sábado, outubro 31, 2015

MAIS UM AIRBUS DESPENHADO

Avião de passageiros russo despenha-se no Monte Sinai. Não há sobreviventes

Mais um acidente com um Airbus.

Esperemos desta vez que não se venha com a teoria habitual de que a culpa é dos pilotos. Ou um míssil russo. Ou qualquer explicação de bolso que oculte a irresponsabilidade de sobrevoar zonas de guerra para poupar combustível, ou aponte falhas humanas que escondam defeitos técnicos.


sexta-feira, outubro 30, 2015

ROGAR PRAGAS


A ESTUPIDEZ HUMANA NÃO TEM LIMITES




Estes Funcionários Públicos não entenderam que matando os elefantes estavam a acabar com a razão de ser do seu emprego e do seu salário.  A partir de agora é que não mais receberão qualquer salário.
Este imediatismo infantil, ao nível  intelectual de crianças de 3 anos de idade, ciclicamente aparece nos locais mais improváveis. Assumindo por vezes contornos de horrorosos crimes contra a Natureza como foi este caso. Outras vezes apenas caricatos pela estupidez que revelam.
Há 40 anos, no  Portugal do final do Sec. XX os Comunistas, depois de invadirem uma Herdade do ambito da reforma agrária, decidiram celebrar condignamente o feito revolucionário que lhes iria proporcionar acrescentos de produtividade e de rendimento para todos.
E então fizeram um grande churrasco usando para tal a carne acabada de matar do semental da manada. Que para os menos entendidos é o animal geneticamente seleccionado para transmitir a melhor qualidade possível aos descendentes. Ou seja, é o animal mais precioso e de longe o mais caro  da exploração pecuária.

quinta-feira, outubro 29, 2015

A GREATER DARKNESS

IN THIS RIVER

quarta-feira, outubro 28, 2015

SÓ EM PORTUGUÊS HÁ A PALAVRA SAUDADE

terça-feira, outubro 27, 2015

A MAFALDA DEIXOU DE SOFRER


A Mafalda era colega e amiga da minha Filha. Aluna brilhante. Médica precoce, membro destacada da Tuna Médica com uma voz potente e afinada que lhe garantiria o profissionalismo na música, caso optasse por essa carreira.
O cancro levou-a aos 27 anos de idade. O que antes unira os muitos amigos na esperança, amontoa-os agora na mágoa. Descansa em paz, Mafalda.

segunda-feira, outubro 26, 2015

MAS QUEM É AFINAL CARLOS CÉSAR ?

Na Wikipédia, consta este impressionante CV de Carlos Cesar.
É um claro exemplo da forma como mais um  um chulo da política consegue viver uma vida inteira  à custa do País  sem ter produzido um tostão de riqueza para a sociedade. 

Lido o percurso de vida deste profissional da Política formulam-se simples perguntas: Poderia Portugal ter passado sem ele ? Alguém (sem ser a família directa) teria dado pela falta dele ? O que é que ele fez de relevante para ser Presidente do Partido Socialista e um dos principais protagonistas da actual maioria de esquerda ?

FINANÇAS PÚBLICAS


domingo, outubro 25, 2015

DÚVIDA

Oh, Principe Tito, porque razão a mangueira está enrolada no canto inferior direito ? Não consigo tirar os olhos dali.

CICLO TURISMO A NORTE

UMA COMÉDIA VERMELHA

Uma comédia vermelha - Por Alberto Gonçalves

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sábado, outubro 24, 2015

O MANTO PROTECTOR








O que dizia Vitor Pereira quando telefonava? «Depois do Braga-Benfica de que falei fui nomeado para um Rio Ave-Benfica. Nessa semana ligou-me duas vezes. No último telefonema disse-me que se não fizesse um bom jogo não poderia nomear-me para o Benfica-FC Porto, em abril. Disse-me para ter cuidado e que esse era o jogo do título do Benfica. Disse-lhe que não era, que o Benfica tinha só quatro pontos de vantagem para o FC Porto. E ele respondeu: É muito diferente jogar contra o FC Porto em abril com quatro pontos de diferença e jogar com dois ou um. Isto, segundo o meu ponto de vista, é grave. Estava a referir-se claramente ao Benfica». E como correu esse Rio Ave-Benfica? «O Benfica ganhava 0-1 e assinalei um penálti a favor do Rio Ave. Dei o vermelho ao capitão do Benfica [Luisão] e o Rio Ave deu a volta ao marcador e ganhou 2-1. Acertei nas decisões. Foi um bom jogo. O Vitor Pereira não me ligou mais depois disso. E não me nomeou para o Benfica-FC Porto». Nunca lhe ligou depois disso? «Não. Ele disse-me que o jogo tinha de correr bem para ser nomeado para o Benfica-FC Porto. Fiz um bom jogo e não fui nomeado. Isso quer dizer que para o Vitor Pereira um bom jogo é aquele que o Benfica ganha». Como explica os telefonemas de Vitor Pereira? «Eu e muitos companheiros meus recebemos chamadas do presidente do Conselho de Arbitragem, Vítor Pereira, na semana em que somos nomeados para dirigir jogos do Benfica. Vítor Pereira tem muitos inimigos e muitos opositores, entre eles pessoas do próprio Conselho de Arbitragem e muitos clubes da I Liga. Não o querem ali. O único dos grandes que o apoia é o Benfica». «O Benfica nunca me pediu qualquer favorecimento, Vitor Pereira sim» Os árbitros têm a consciência de que não se podem enganar contra o Benfica? «Não digo que o Benfica pede a Vítor Pereira que este diga aos árbitros para favorecerem o clube. Não estou a dizer isso. O que eu digo é que Vítor Pereira faz isso porque sabe que o Benfica é o único que o apoia. Por isso não quer que um árbitro que desagrade o Benfica apite os jogos desse clube. O Benfica nunca falou comigo e pediu qualquer favorecimento. Mas, Vítor Pereira sim. Na semana em que tinha um jogo do Benfica ligava-me para que eu tivesse cuidado e que o jogo corresse bem. Só fazia isso com os jogos do Benfica. Nunca me ligou antes de um jogo do FC Porto, por exemplo. E fazia isso com muitos companheiros árbitros». É correto afirmar que Vitor Pereira liga aos árbitros para pressioná-los e pedir que tratem bem o Benfica? «Ele só liga aos árbitros antes dos jogos do Benfica. Não o faz para mais nenhum jogo, de nenhum outro clube». Não denunciou estas situações à Justiça? «Denunciei o caso à Federação e a Federação enviou a denúncia ao Comité Disciplinar da Liga. A semana passada dei o meu depoimento». 

Para que conste: Na era de Jorge Jesus, o Benfica ganhou dois campeonatos de forma fraudulenta. O último, com o escândalo do manto protector, com uma primeiro volta a jogar metade do tempo com um jogador a mais, com penalties inexistentes, enfim, com a figura de Vitor Pereira no centro da trovoada, como se começa agora a revelar de forma inequívoca. O outro campeonato frandulento foi o dos túneis, quando o Benfica tomou de assalto a Comissão de Disciplina da Liga através daquele pavão de Coimbra e que suspendeu preventivamente durante 17 jogos  o melhor jogador estrangeiro de sempre em Portugal, para depois essa sanção ser anulada. Ao mesmo tempo que  suspendia durante meia dúzia de jogos outro jogador determinante no Braga - que nesse ano discutia taco-a-taco o campeonato com Benfica e Porto. Curiosamente, os dois campeonatos ganhos por Vitor Pereira (o Treinador do FCPorto) deveriam ter sido ganhos pelo Benfica atenta a  qualidade do futebol praticado. No fim, as contas equilibraram-se, mas não perdoo os 17 jogos em que Hulk esteve impedido de jogar só para o Benfica ganhar vantagem na secretaria. E o ódio suscitado é tão grande que a partir daí, cada vez que Hulk defronta o Benfica ele não joga para ganhar. Joga para humilhar. E os benfiquistas sabem-no. Por isso lhe dirigem tratamento xenófobo a imitar o macaco. 
Tenho pena que as coisas sejam assim. O Futebol é um espectáculo onde os melhores artistas devem jogar. Impedir de jogar o melhor da equipa adversária é a baixesa mais baixinha que existe.

sexta-feira, outubro 23, 2015

AERONAUTICA


A CADEIRA DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Ferro Rodrigues eleito presidente da Assembleia da República


"TOU-ME CAGANDO PARA O SEGREDO DE JUSTIÇA"

Há uma dúzia de anos atrás, o Partido Socialista vivia um escandalo de pedofilia, sendo que um deputado visado tinha um irmão como membro do Conselho Superior da Magistratura. O tráfico de influencias envolveu o actual candidado socialista a Primeiro Ministro, António Costa, o Presidente da Republica, o Socialista Jorge Sampaio, o irmão do deputado visado (que entretanto já foi condenado por peculato de dinheiros publicos num outro processo) e o actual candidato a Presidente da Assembleia da República, a Segunda Figura do Estado Português, o socialista Ferro Rodrigues.
Este socialista Ferro Rodrigues, na época, foi escutado pela Polícia e fazer uma afirmação que ficará guardada da prateleira mais nobre da literatura em língua portuguesa: "TOU-ME CAGANDO PARA O SEGREDO DE JUSTIÇA".
Como se compreende, estou a narrar estes pormenores  por causa dos amigos brasileiros que por aqui passam que a malta por cá está farta de conhecer a história destes artistas.
A partir de hoje, a dúvida é se o cagão do Presidente socialista da Assembleia da República, Segunda Figura do Estado Português, levará consigo algum penico ou arrastadeira quando tomar assento na Presidencia da Assembleia de Deputados.


A ESQUERDA ACHA QUE A CONSTITUIÇÃO SÓ SE APLICA QUANDO LHES DÁ VANTAGEM

É preciso lembrar duas coisas aos mais distraídos. Uma é a situação financeira de Portugal, saído de um ajustamento difícil e ainda precário. Outra é a Constituição, que não é a Constituição de 1976 — a caminho do socialismo sob a tutela do MFA –, mas a constituição revista em 1982, 1989, 1992 e 1997: a constituição de um regime cujos princípios são a democracia pluralista, a economia de mercado e a integração europeia — a qual, vale também a pena lembrar, não é uma mera questão de política externa, mas o enquadramento internacional das opções internas que dizem respeito à democracia pluralista e à economia de mercado. A oligarquia política, na sua disputa do poder, parece disposta a pôr tudo isto em causa. O Presidente tem a obrigação de obstar a que se perca a noção dos princípios do regime e do interesse nacional. Está a condicionar os políticos, vai limitar as suas opções? É esse o seu papel, foi para isso que foi eleito democraticamente. Viva a Constituição e Deus guarde o Presidente Cavaco Silva."
Rui Ramos - Observador

quinta-feira, outubro 22, 2015

ACABOU A REPÚBLICA DAS BANANAS

DISCURSO do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva:
Portugueses
Na Comunicação ao País que realizei no dia 6 de outubro, afirmei que Portugal necessita de uma solução governativa que assegure a estabilidade política.
Referi também que essa solução governativa deve dar garantias firmes de que respeitará os compromissos internacionais historicamente assumidos pelo Estado português e as grandes opções estratégicas adotadas desde a instauração do regime democrático, opções que – importa ter presente – foram sufragadas pela esmagadora maioria dos cidadãos nas eleições de dia 4 de outubro.
Os contactos efetuados entre os partidos políticos que apoiam e se reveem no projeto da União Europeia e da Zona Euro não produziram os resultados necessários para alcançar uma solução governativa estável e duradoura.
Esta situação é tanto mais singular quanto as orientações políticas e os programas eleitorais desses partidos não se mostram incompatíveis, sendo, pelo contrário, praticamente convergentes quanto aos objetivos estratégicos de Portugal.
Daí o meu repetido apelo a um entendimento alargado em torno das grandes linhas orientadoras de política nacional.
Lamento profundamente que, num tempo em que importa consolidar a trajetória de crescimento e criação de emprego e em que o diálogo e o compromisso são mais necessários do que nunca, interesses conjunturais se tenham sobreposto à salvaguarda do superior interesse nacional.
Neste contexto, e tendo ouvido os partidos representados na Assembleia da República, indigitei hoje, como Primeiro-Ministro, o Dr. Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da coligação que venceu as eleições do passado dia 4 de outubro.
Tive presente que nos 40 anos de democracia portuguesa a responsabilidade de formar Governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições.
Assim ocorreu em todos os atos eleitorais em que a força política vencedora não obteve a maioria dos deputados à Assembleia da República, como aconteceu nas eleições legislativas de 2009, em que o Partido Socialista foi o partido mais votado, elegendo apenas 97 deputados, não tendo as demais forças políticas inviabilizado a sua entrada em funções.
Tive também presente que a União Europeia é uma opção estratégica do País. Essa opção foi essencial para a consolidação do regime democrático português e continua a ser um dos fundamentos da nossa democracia e do modelo de sociedade em que os Portugueses querem viver, uma sociedade desenvolvida, justa e solidária.
A observância dos compromissos assumidos no quadro da Zona Euro é decisiva, é absolutamente crucial para o financiamento da nossa economia e, em consequência, para o crescimento económico e para a criação de emprego.
Fora da União Europeia e do Euro o futuro de Portugal seria catastrófico.
Em 40 anos de democracia, nunca os governos de Portugal dependeram do apoio de forças políticas antieuropeístas, isto é, de forças políticas que, nos programas eleitorais com que se apresentaram ao povo português, defendem a revogação do Tratado de Lisboa, do Tratado Orçamental, da União Bancária e do Pacto de Estabilidade e Crescimento, assim como o desmantelamento da União Económica e Monetária e a saída de Portugal do Euro, para além da dissolução da NATO, organização de que Portugal é membro fundador.
Este é o pior momento para alterar radicalmente os fundamentos do nosso regime democrático, de uma forma que não corresponde sequer à vontade democrática expressa pelos Portugueses nas eleições do passado dia 4 de outubro.
Depois de termos executado um exigente programa de assistência financeira, que implicou pesados sacrifícios para os Portugueses, é meu dever, no âmbito das minhas competências constitucionais, tudo fazer para impedir que sejam transmitidos sinais errados às instituições financeiras, aos investidores e aos mercados, pondo em causa a confiança e a credibilidade externa do País que, com grande esforço, temos vindo a conquistar.
Devo, em consciência, dizer aos Portugueses que receio muito uma quebra de confiança das instituições internacionais nossas credoras, dos investidores e dos mercados financeiros externos. A confiança e a credibilidade do País são essenciais para que haja investimento e criação de emprego.
É tanto mais incompreensível que as forças partidárias europeístas não tenham chegado a um entendimento quando, num passado recente, votaram conjuntamente, na Assembleia da República, a aprovação do Tratado de Lisboa, do Tratado Orçamental e do Mecanismo Europeu de Estabilidade, enquanto os demais partidos votaram sempre contra.
Cabe ao Presidente da República, de forma inteiramente livre, fazer um juízo sobre as diversas soluções políticas com vista à nomeação do Primeiro-Ministro.
Se o Governo formado pela coligação vencedora pode não assegurar inteiramente a estabilidade política de que o País precisa, considero serem muito mais graves as consequências financeiras, económicas e sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas.
Aliás, é significativo que não tenham sido apresentadas, por essas forças políticas, garantias de uma solução alternativa estável, duradoura e credível.
Portugueses,
A responsabilidade do Presidente da República na formação do Governo encontra-se regulada pelo artigo 187 da Constituição, segundo o qual o Presidente deve nomear o Primeiro-Ministro tendo em conta os resultados eleitorais, depois de ouvidos os partidos políticos com representação parlamentar.
Sigo a regra que sempre vigorou, repito, que sempre vigorou na nossa democracia: quem ganha as eleições é convidado a formar Governo pelo Presidente da República.
No entanto, a nomeação do Primeiro-Ministro pelo Presidente da República não encerra o processo de formação do Governo. A última palavra cabe à Assembleia da República ou, mais precisamente, aos Deputados à Assembleia da República.
A rejeição do Programa do Governo, por maioria absoluta dos Deputados em efetividade de funções, implica a sua demissão.
É, pois, aos Deputados que cabe apreciar o Programa do Governo que o Primeiro-Ministro apresentará à Assembleia da República no prazo de dez dias após a sua nomeação.
É aos Deputados que compete decidir, em consciência e tendo em conta os superiores interesses de Portugal, se o Governo deve ou não assumir em plenitude as funções que lhe cabem.
Como Presidente da República assumo as minhas responsabilidades constitucionais.
Compete agora aos Deputados assumir as suas.
Boa noite.



AERONAUTICA


O SEGUNDO RESGATE CHAMADO COSTA

António Barreto desenha um futuro negro para um governo com o Bloco de Esquerda e do PCP no poder afirmando que acabará num segundo resgate e num novo ciclo de grande austeridade.

E apontou o que considera ser a irresistível "atração pelo poder" que tem movido PCP, BE e PS. "Resumo numa simples frase: cheira bem, cheira a poder", afirmou.

Um governo com o comunismo não vai funcionar, nem "durar quatro anos", considera Barreto. "Quando se começar a discutir" sobre renacionalizações, o Tratado Orçamental e o défice orçamental, ou a estratégia da NATO e da União Europeia, " tudo isto, vai ser possível fazer com o Partido Comunista sempre a engolir sapos?" pergunta.

"Sou contra o comunismo como sou contra o fascismo, sou contra os dois", reconhece António Barreto, sem receio de ser chamado "anti-comunista primário". E questiona mesmo "não sei porque é que o comunismo tem uma benção superior à do fascismo".

Sobre a proposta comunista de querer que a União Europeia pague a saída de países do euro, António Barreto ironiza e diz que alguns partidos estão a transformar a União Europeia numa espécie de "Santa Casa da Misericórdia" que deve pagar todos os erros e disparates dos países-membros. "Estamos no domínio da fantasia alucinada", refere.

Para António Barreto, a situação de Portugal começa a assemelhar-se à da Grécia. 

Já os portugueses, ao fim de quatro anos de austeridade, estão "apenas um pouco mais pobres" e "mais rijos", mas, sobretudo, mais "inseguros" quanto ao futuro e com "menos ilusões e menos interessados na política".

O sociólogo desdramatiza também a emigração e considera que a crise revelou que os portugueses "tiveram mais juízo do que se pensava e se portaram melhor do que as elites", as quais se "têm portado muitíssimo mal".

"Com elites decentes não teríamos a corrupção que temos, não teríamos a justiça que temos", uma justiça "miserável, em todos os estudos de opinião é o pior sector". "Nunca se viu na Europa uma coisa destas", concluiu.



quarta-feira, outubro 21, 2015

ÉGUA EXTREMAMENTE MAGRA

GUITARRADAS À MANEIRA


Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?

terça-feira, outubro 20, 2015

AERONAUTICA


segunda-feira, outubro 19, 2015

HÁ 38 ANOS GANHOU-SE AO "NAITE" POR 4-0



Afinal também temos vitórias internacionais expressivas do tempo da TV a preto e branco.

AERONAUTICA


ELES ANDEM AÍ DE NOVO


domingo, outubro 18, 2015

AERONAUTICA

sábado, outubro 17, 2015

HOJE APETECIA-ME ASSIM


sexta-feira, outubro 16, 2015

DESTRUIÇÃO GRATUITA DA NATUREZA

Nunca fui caçador. Nem à portuguesa, de perdizes e coelhos. Compreendo, aceito e convivo sem problemas com o ancestral instinto de matar animais para a alimentação humana. Se há quem tenha transformado esse instinto num "desporto" nada tenho a opor. Apenas entendo que a sustentabilidade dessas espécies para consumo humano deva ser sempre salvaguardada. Admito ainda abates sistemáticos com a finalidade de controlar pragas de uma espécie que ameace o equilíbrio cinegético.
Agora estas situações de "caça grossa" merecem a minha inequívoca condenação. Não está em causa a alimentação humana. Apenas interessa obter um troféu que, pela força das circunstancias, tem que corresponder ao mais imponente dos animais da espécie em causa.  Trata-se de destruir intencionalmente o maior e melhor património natural, apenas por motivos de vaidade pessoal. Para quem é crente, é um  pecado contra a Criação Divina. E para quem não é crente, é um acto  de egoismo injustificável numa sociedade moderna e responsável.
Eu não apertaria a mão ao tipo que fez isto. Só merece desprezo. Até era capaz de lhe dizer duas coisitas, uma das quais incluiria, como é da praxe, a mãe dele.

quinta-feira, outubro 15, 2015

AERONAUTICA


AS EXIGENCIAS DA EXTREMA-ESQUERDA SÃO INEXEQUÍVEIS

FRANCISCO ASSIS

Ouvi a entrevista e percebi que Francisco Assis será o próximo lider Socialista. O principal argumento que utilizou em defesa da sua tese passa pela constatação de que em cada decisão do Governo minoritário de Direita o Partido Socialista teria capacidade de interferência e de condicionamento da decisão final. Através de compromissos negociados caso a caso.
 Reconhecendo que existe a necessidade de efectuar reformas que actualizem o Estado Social aos novos desafios da economia mundial, em especial a reforma da Segurança Social, Assis entende que é mais vantajoso para o País que essas reformas sejam influenciadas pelo Partido Socialista na oposição em negociação directa  com a Direita no Governo, do que em coligação com as esquerdas estalinistas e syrisistas, pois que estes partidos nunca aceitarão qualquer  tipo de reforma. Daí que a coligação com a extrema-esquerda seja uma inconsequência em termos das reformas de que o País necessita.
 Ou seja, quando os deputados socialistas passam pelo Parlamento Europeu, aqueles que são inteligentes aprendem o que é a Política séria, o sentido de Estado e a elegancia apesar das diferenças.
 Assis também referiu que não se deve ser governo a qualquer preço nem de qualquer maneira.

quarta-feira, outubro 14, 2015

CORRUPÇÃO OU EXTORSÃO OU CORTESIA OU TUDO JUNTO

 Luis Filipe Vieira "andou anos a fio a falar de fruta e agora oferece a refeição toda" - disse Augusto Inácio.


Todos os clubes das Ligas mais importantes, sem excepção, oferecem prendinhas aos árbitros. Desde aquele apito de ouro que de tão minúsculo  fez rir o Tribunal quando foi exibido, até à caixa com 3 garrafas de vinho da Reserva da Adega Cooperativa lá da terra. Alguns Restaurantes oferecem o almoço e/ou o jantar aos árbitros num misto de hospitalidade que honre o prato típico da localidade  visitada, sem descurar um pouco de graxa para que o árbitro não seja "contra nós". Por vezes, nas cabines dos árbitros apareciam também senhas de gasolina, ou 10 contos para o mesmo efeito, para ajudar o custo  da deslocação. Enfim, tudo formas de se ser simpático para com o trio de arbitragem. Não vão os gajos embirrarem com a nossa equipa. Porque se os outros dão e se nós ficamos nas encolhas, estamos tramados.
 E de tanta simpatia, ou de tanto medo de ser prejudicado, as coisas foram-se descontrolando. Por vezes as senhas de gasolina (ou as notas) já davam para ir a Paris e voltar com 98 octanas, e cada arbitro já podia levar 3 pessoas  a um banquete  que era suposto  apenas dar-lhe a provar o prato típico da terra. E havia também as situações de prostitutas, sendo que FCPorto e Benfica - pelo menos estes - têm documentos no youtube que não me deixam dúvidas.


Mas esta forma de conviver não acontecia  só no futebol. Nas terras mais pequenas, as forças policiais  recebiam uma garrafa de vinho do Porto pelo Natal, "para a Consoada de quem estava de serviço, coitado". E às tantas aquilo já era tanta garrafa que dava para fazer natal sempre que a polícia quisesse. Obviamente que estas prendas, cada uma delas de valor exíguo, não era bem corrupção, mas havia ali uma intenção de lhe vir a ser perdoada uma  eventual multa, caso se esquecesse do capacete da motorizada no ano que aí vinha. Nalguns casos a coisa descontrolou, como é público com os processos criminais instaurados a elementos da Brigada de Transito.
Este sistema das prendinhas funcionava também com a nota de 10 contos que se tinha de dar ao ajudante de notário para que a Escritura  fosse celebrada ainda esta semana e não dali a 2 meses. Quem dava, não o fazia por especial motivação criminosa, com o desejo de corromper o funcionário publico. Dava porque, se não desse, estava tramado e nunca mais fazia a Escritura. Nalguns casos  as coisas descontrolaram e chegou-se a situações como as dos  Vistos Dourados.
E nas obras públicas  o empreiteiro dava um cabaz de natal ao Vereador, depois passou para um andar em nome do filho do autarca e depois  chegou-se a casos como o de Isaltino, ou o das obras no Ministério da Justiça ou a situações como a Operação Marquês.
Ora bem, seja com intenção de obter vantagem, seja com medo de ser prejudicado se não der, seja apenas por hospitalidade e simpatia, estas coisas têm que acabar.
Estas práticas vêm do tempo da Monarquia - quem se dirigia ao Rei tinha que levar um presente. Foi explorada pela I República de forma alarve, foi muito tolerada durante o Estado Novo, porque os Funcionários Públicos ganhavam pouco e a saca de batatas ajudava à  panela. 
E nesta III República perderam-se as estribeiras ao ponto de se reconhecer pacificamente e declarar internacionalmente o nosso regime democrático como corrupto.

Segundo julgo saber, nos USA, o Funcionário Público tem que declarar superiormente todo e qualquer presente que receba. Até ao valor de $10 dólares pode ficar com a prenda. De valor superior tem que entregar no Serviço. Mas tem que declarar por escrito toda e qualquer prenda. Obviamente que a regra prática é o repúdio do presente. Dá mais trabalho o processo de registo do que receber a prenda. E fica sempre a dúvida sobre se aquela prenda significa a violação de qualquer dever. Por isso, o Funcionário, à cautela,  repudia. A menos que seja o desenho que uma criança, depois de curada, vá ao Hospital oferecer ao Médico. Mas mesmo esse desenho tem que ser declarado.


Por cá esta águas turvas têm que acabar de uma vez por todas. Não há inocentes. Todos nós, de uma forma ou de outra, já tivémos que dar por fora para obter uma vantagem, para não sermos prejudicados ou para desbloquear uma dificuldade.
Nestas matérias não pode haver cinzentos, intenções mais benévolas,  mais matreiras, mais ingénuas ou mais pérfidas que outras.  Ou é preto ou  é branco.
Não é só o Benfica que tem que acabar com a Caixa do Eusébio. Essas caixas têm que acabar em todo o lado. E os artigos de merchandising e as garrafas da Cooperativa e o leitão e o presunto e a chouriça. Tudo. Ou nada. Ponto final.
Para já,  os árbitros devem incluir no Relatório do Jogo as prendas que recebam. E esses Relatórios têm que ser publicados. Para toda a gente ver.
Bruno de Carvalho, seja por que razão for, colocou o dedo na ferida. Ele próprio reconheceu que o Sporting oferece umas camisolas.  Saúdo-o por isso.


Declaração de interesses: sou sócio de um dos três grandes e tenho vergonha quando o meu clube é apontado, mesmo percebendo que a verdade seja só 10% das acusações jornalísticas. Mas nem que fosse 1% a vergonha era a mesma.



AERONAUTICA


ORA ATÉ QUE ENFIM !

O Socialista Costa, que perdeu as eleições,  tem andado a gozar com mais de 2 milhões de eleitores que votaram nos Partidos que ganharam  as eleições.
Até que enfim que Passos Coelho acaba com a figura de tanso que tem andado a fazer e a exasperar  quem nele votou. Costa está de má fé desde o início. Não quer qualquer acordo com a direita. Pendurou-se na extrema-esquerda para lhe viabilizar os Orçamentos.  
A condição presidencial é a da estabilidade governativa. Por isso, Costa não pense que lhe chega apresentar um compromisso mais ou menos vago  dos Estalinistas e dos Syrisistas de viabilização parlamentar do governo minoritário socialista. O Presidente quando fala em estabilidade governativa refere-se á legislatura, aos 4 anos completos, e por isso vai obrigar Costa a fazer coligação escrita, preto no branco, com os Estalinistas e com os Syrisistas. E estes proto-fascistas da Esquerda vão ter que assumir as suas responsabilidades. Em especial as que decorrem dos Tratados Europeus. Ou então acabamos todos na fila das ATM's a levantar €50 por dia.
Entretanto vamos sendo governados em duodécimos.