sexta-feira, fevereiro 28, 2014

O TORDO NO RIBEIRO

Tem andado por aí uma grande discussão sobre o Fernando Tordo, em especial depois de Fernando Ribeiro ter dito umas verdades.
Pelo meu lado, tomo aqui posição pública sobre o assunto.



(O baixo do Aires está espantoso!)

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quinta-feira, fevereiro 27, 2014

PELUDOS, NÃO. LIVRES

Portugal é o país dos «Pedreiros Peludos»

Ou antes, Portugal é úma peluda* para os Pedreiros Livres.

*Peluda - viver sem regras ou disciplina; diz-se de quem deixa os rigores da vida militar

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

O QUE OS COMUNISTAS RUSSOS FIZERAM À UCRANIA

terça-feira, fevereiro 25, 2014

A CAGADEIRA DUM PSICOPATA

Quando um tipo faz da sanita um trono, só pode ser um governante de merda. Mais do que o luxo das mansões, este pormenor define um espírito muito perturbado.

ATÉ DO ESPAÇO SE PERCEBE A DIFERENÇA

ALGUÉM NO PS COM BOM SENSO

Silva Lopes considera que é estúpido pedir descida de impostos
O antigo ministro das Finanças Silva Lopes defendeu esta terça-feira que é um disparate a pressão para que os impostos desçam, porque só agravaria a situação do país. “Andar a prometer baixas de impostos é de uma irresponsabilidade total”, advertiu.
Nas Jornadas Parlamentares do PS, na Nazaré, Silva Lopes mostrou-se ainda desiludido com o acordo entre os socialistas e o Executivo para a descida do IRC, porque só serve os acionistas das grandes empresas. Apesar de estar perante uma plateia de socialistas, o economista lembrou com ironia investimentos menos corretos de Governos PS.
Em relação à saída do programa de assistência financeira, Silva Lopes afirmou que a saída limpa é o único caminho para Portugal. “Fala-se muito na saída limpa - e vamos ter uma saída limpa porque não temos outro remédio. Vamos continuar a pagar taxas dois pontos percentuais acima da Irlanda, na ordem dos cinco por cento a dez anos. Portanto, isto vai ser um desastre”, previu.

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

ANA MOURA

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domingo, fevereiro 23, 2014

NADA MAU RESULTADO

Ao intervalo o FCPorto ainda não está a perder com o Estoril.
Grande resultado. Para já.

Actualização: Conforme o resultado final bem comprova, a nossa análise ao intervalo estava mais do que correcta.

HELENA MATOS CHAMA OS BOIS PELOS NOMES

"Neste faz de conta de que são democratas e como falam muito de trabalhadores são certamente muito bem intencionados, dogmas subjacentes à relação da sociedade portuguesa com o PCP, faz-se por esquecer aquilo que os comunistas realmente são: defensores de uma sociedade totalitária, apoiantes nunca arrependidos de regimes iníquos e estruturas corporativas altamente eficazes a retirar as vantagens do sistema nos nefandos países capitalistas onde os seus projectos de poder falharam. Mas como falam muito de trabalhadores e (ó suprema ironia!) de liberdade são uma gracinha. Uma espécie de ursinhos de peluche (experimentem entrar-lhes nas zonas que consideram suas e logo verão o sorriso de peluche dar lugar a um rugido bem real ou, pior, à insídia, à insinuação, à manobra de bastidores…) Mas como ninguém resiste a um ursinho de peluche cá andamos com os nossos ‘pecês’ ao colo. E quando declaram não ter a certeza se a Coreia do Norte é ou não uma democracia ou redigem comunicados como o que fizeram recentemente sobre a Venezuela acaba tudo a sorrir de forma condescendente. "

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sexta-feira, fevereiro 21, 2014

O FONSECA ESTUDOU BEM O ADVERSÁRIO



Cortem-lhe os antidepressivos. O tipo confunde-se e ainda lhe cresce uma crista no alto da cabeça.

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CONFORME TÍNHAMOS PREVISTO

O Conselho de Disciplina, secção profissional, da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) confirmou, nesta sexta-feira, a presença do F. C. Porto nas meias-finais da Taça da Liga, eliminatória onde irá defrontar o Benfica.  A entidade presidida por Herculano Lima repreendeu os dragões e multou-os em 383 euros pelo atraso no jogo com o Marítimo, dos quartos de final da competição.

Espera-se que  Bruno de Carvalho, deste vez, poupe o Sporting a mais tristes figuras.

ACTUALIZAÇÃO
Face a algumas reacções públicas de alguns destacados sportinguistas que acham que é a dizer parvoíces que provam o seu amor pelo Clube, volto a salientar: o preceito regulamentar que pune os atrasos intencionais no início de certos jogos destina-se a prevenir que as equipas intervenientes disponham no final do jogo de um tempo adicional em que possam deixar empatar ou perder intencionalmente o jogo de forma a interferir com a tabela classificativa e, desse modo, beneficiar uns e prejudicar outros.  Seria o caso, por exemplo (ATENÇÃO QUE É UM MERO EXEMPLO), de o Benfica já ser campeão na última jornada e não se empenhar para ganhar o  último jogo, visando com isso beneficiar o seu adversário que precisava de pontuar para não descer de divisão. Por isso, este tipo de batota só é possível a uma equipa que jogue menos do que lhe é imposto pelas regras do fair-play.   E é preciso que essa equipa esteja em condições de, através da sua falta de fair-play, interferir com a tabela classificativa.
No caso da queixa do Sporting apenas o Marítimo estaria em condições de prejudicar o Sporting. O FCPorto, ao jogar empenhadamente até ao último minuto de jogo, não cometeu qualquer infracção, antes cumpriu a sua obrigação desportiva que era dar tudo o que podia em prol de tentar ganhar o jogo.

E SE FOSSEM CONDECORAR O CAMÕES ?


Sete bombeiros distinguidos a título póstumo

Deviam condecorar era os  Generais e Coroneis  da Autoridade Nacional de Protecção Civil bem como os Comandantes de Bombeiros que mandaram para a morte os sete Bombeiros.

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

ENQUANTO NÃO ME PASSAR A TELHA...

...não tenho coragem para pagar as quotas.
Já cansa tanta classe destes dois cavalheiros.

terça-feira, fevereiro 18, 2014

METAL NA CASA DE LAFÕES


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A RATIO LEGIS DO ATRASO

Artigo 116.º
Atraso do início ou reinício dos jogos e da sua não realização ou conclusão


Em linguagem comum, cada lei é criada para recomendar certo comportamento e, em simultâneo, proibir ou evitar outros comportamentos. Chama-se ratio legis  ao conjunto de  motivos que levaram à criação da lei. Porque cada lei tem sempre uma motivação na sua origem.

No caso das regras aplicáveis à pontualidade no começo dos jogos de futebol, a primeira ratio  tem  a ver com a harmonia na realização do campeonato. Se a hora marcada é aquela, convém que todos os jogos  comecem àquela hora. E, por isso, quem falhar, paga uma multa. Porque o bem jurídico que está protegido pela lei é   a certeza no horário, visando que  adversários e  público e demais intervenientes  saibam a que horas começa o espectáculo. E o nº 1 do artº 116º dá conta disso mesmo, ao prever a sanção por multa graduada em função da gravidade do desleixo de quem provoca o atraso.

Porém, há situações em que o atraso no início do jogo pode provocar prejuízos a terceiros. E a situação típica é a de certa equipa não se esforçar o suficiente do ponto de vista desportivo, conformando-se, por exemplo, com o empate. Recordo um campeonato do mundo, onde na fase de grupos, duas equipas se qualificavam se empatassem. E como o jogo entre essas equipas foi o último do grupo, ambas as equipas  assumiram um comportamento anti-desportivo trocando vagarosamente a bola, não arriscando qualquer jogada de ataque, assumindo ambas que o melhor resultado era o empate. Isto só aconteceu, porque o jogo das outras equipas do mesmo grupo já tinha terminado e o respectivo resultado já era conhecido.  Se os jogos tivessem ocorrido à mesma hora, certamente que aquelas oportunistas e batoteiras equipas se teriam  esforçado muito mais, tentando ganhar o jogo, pois que o empate talvez não fosse suficiente para a qualificação.
Ora bem, quando a lei no  nº 2 do artº 116  fala do prejuízo de terceiros, refere-se exactamente a situações em que um intencional atraso no início do jogo vise  permitir  que  uma  das equipas - ou ambas -  deixe de se aplicar no jogo só com a intenção de prejudicar uma terceira equipa,  violando assim a primeira regra do futebol, que é tentar marcar mais golos que o adversário.
Surpreendentemente,  a queixa de Bruno de Carvalho - insisto em não  envolver o Sporting nesta triste e lamentável  figura - é no sentido de o FCPorto se ter aplicado em demasia -  tanto que até marcou um golo nos descontos - porque beneficiou de ter sabido  que o Sporting também ganhara o jogo acabado minutos antes.  Querendo transformar a natural atitude competitiva do FCPorto numa coisa ilegal e  ultrajante para o Sporting. Tanto que até  prejudicou o Sporting.  Como diria o outro, ai prejudicou, prejudicou.  No futebol cada vez que se ganha, causa-se prejuízo aos outros. Nem se vê como possa ser de outro modo. Pelos vistos só Bruno de Carvalho é que não percebe esse pressuposto essencial  do desporto de competição.
O FCPorto nunca teve a intenção de prejudicar anti-desportivamente o Sporting pela simples razão de lhe ser impossível causar qualquer prejuízo desse tipo, mesmo que o jogo se tivesse  realizado  com 2 horas de atraso.
Independentemente  do horário, o FCPorto precisava de ganhar ao Marítimo. E ganhou pela diferença de um golo. Se a questão se colocasse na  necessidade de marcar ao Marítimo mais um ou dois golos, ainda seria configurável em abstracto um benefício. Mas como a vitória foi por um golo e como tal vitória por um golo era suficiente para o apuramento, era impossível causar qualquer prejuízo anti-desportivo a terceiros, nos termos em que o mesmo está acautelado no preceito  regulamentar  aplicável.
Só se a vitória fosse possível por meio-golo é que Bruno Carvalho se poderia queixar pelo outro meio-golo marcado a mais que deu o apuramento.
No fundo, Bruno de Carvalho está frustrado pelo facto de o FCPorto ter jogado com toda a intensidade buscando uma vitória que só aconteceu nos momentos finais do jogo. Mas Bruno de Carvalho não tem o direito de exigir aos outros que não se esforcem tanto só para  permitir que o seu Sporting  ganhe.
Quanto muito, Bruno de Carvalho poderia queixar-se por o Marítimo ter deixado intencionalmente o FCPorto ganhar  só para prejudicar o Sporting - se tiver lata ou descaramento para tanto. Porque no contexto, naquele contexto, só o Maritimo, em abstracto,  poderia prejudicar o Sporting.
Agora e acusar  o FCPorto de lhe causar prejuízo porque jogou até ao último minuto e conseguiu marcar um golo que lhe deu a vitória é completa demagogia e falta de senso.
 Nem existiu qualquer beneficio ilegal,  nem qualquer prejuízo para lá do rombo no ego inflamado do queixoso, nem a lei invocada por Bruno de Carvalho é sequer aplicável ao caso concreto. Aquela lei  - o nº 2 do artº 116 - visa punir quem joga a menos, não é quem joga a mais. 
Alguém que explique ao Senhor  estas coisas para evitar que ele continue a largar demagogia barata.


CRIMES FORMAIS E CRIMES DE RESULTADO OU O MISTÉRIO DO MORTO QUE NÃO MORREU


Na medida do possível vou utilizar linguagem comum.
Basicamente existem dois tipos de crime: os crimes formais e os crimes de resultado.
Exemplo de crime formal é o crime de condução sob o efeito de alcoól. Independentemente de o condutor causar algum acidente de viação, o simples facto de conduzir embrigado corresponde ao cometimento do crime. Isto acontece em situações em que o perigo abstracto de vir a causar prejuízos é tão grande que a mera conduta -  "de se por ao jeito"  -  passa a ser desde logo incriminada e punida.
Por outro lado, o crime de resultado é aquele em que o crime só pode ser punido se acontecer o resultado típico. O típico, aqui, significa o resultado previsto na letra da lei. Exemplo desta espécie  de crime é o homicídio. Para haver homicídio tem que acontecer a morte de alguém. Se o morto estiver vivo, como dizia o outro, não pode haver crime de homicídio.
O Regulamento das competições profissionais de Futebol determina  que a sanção  de  derrota só é aplicável a quem  atrasar o início do jogo com a intenção de causar prejuízo a terceiros.
Ora bem, o simples facto de a letra do regulamento referir  a intenção de causar  prejuízo a  terceiros, coloca esta infracção no ambito dos "crimes de resultado". Ou seja, não basta que tenha existido um atraso - "crime formal ou de mera conduta" -, antes se exigindo que tenha existido a intenção de causar prejuízo. Deste modo, o elemento "prejuízo de terceiros" é essencial para se qualificar o crime de atraso. Se a letra da lei exige a intenção de causar prejuízo, obviamente que também exige que o prejuízo venha a ocorrer. Porque não faria sentido punir uma intenção de causar prejuízo numa situação em que não aconteceu prejuízo algum. Como é manifestamente o caso.
Se o regulamento admite 2 minutos de tolerancia em relação ao início simultâneo dos jogos e se o atraso foi de 2:45 minutos, isso significa que a infracção formal foi de 45 segundos.
Qualquer pessoa de bom senso percebe que um atraso desta dimensão é insignificante e que numa situaçáo normal seria desconsiderado em absoluto. Mas para calar a boca a Bruno de Carvalho, vai ser aplicada uma multa pelos 45 segundos de atraso.
Agora a sanção de derrota só numa mentalidade distorcida pelo clubismo doentio faz sentido.
O que se passou é que Bruno de Carvalho, que acompanha a equipa de Futebol não com a dignidade de um Presidente, mas com a demagogia de  um membro de claque a quem é permitido sentar-se no banco de suplentes,  foi para o balneário dar vivas ao apuramento e prometer prémios de jogo para a final. Mas como o adversário ainda não tinha acabado o jogo, o ferveroso adepto só tinha que esperar antes de deitar foguetes antes da festa  e fazer figuras de parvo.
Como fez e como voltará a fazer quando a decisão oficial sobre esta matéria for conhecida.
Era o que faltava ganhar um acesso à final na secretaria através de um crime de homicídio com o morto vivinho da fonseca.
Para que conste, tenho o jogo gravado, o penalty - sem espinhas - aconteceu aos 92' e o golo foi marcado aos 96'.



O VERDADEIRO MANEL

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

A VIRGEM OFENDIDA

«O Sporting não quebra as regras só porque os outros as quebram» - Bruno de Carvalho"

Pois... e agora vamos com o palhaço e o pai natal no comboio ao circo.

O AJUSTAMENTO PORTUGUÊS AO EURO - € - E OUTROS LAMENTOS




A lógica Keynesiana de atacar a  recessão económica pelo aumento artificial da massa monetária através do incremento do investimento e consumo públicos - o Estado faz mais obras, emprega mais gente, paga mais salários e são estes salários que vão impulsionar o consumo interno e obrigar ao aumento da produção industrial - só funciona numa economia fechada. Se a economia em causa não está fechada, quem vem preencher os  empregos criados pelo investimento público são  imigrantes que expressamente acorrem. Até porque estes empregos, para provocarem  absorção do desemprego, regra geral, são postos de trabalho indiferenciados e mal pagos e, por isso, pouco atractivos aos  desempregados nacionais, em especial se eles recebem subsídio de desemprego. Quando em 2005 Manuela Ferreira Leite referiu que os investimentos socialistas em Obra Pública só resolveriam o problema do desemprego no Brasil e na Ucrania, caiu o Carmo e a Trindade na Comunicação Social. Mas ela tinha razão. O desemprego nacional, a receber subsídio de desemprego, não ia para a construção civil a dormir em contentores-dormitório pelo salário mínimo.
Por outro lado, aquele aumento de massa monetária - dinheiro em circulação - só produz os resultados típicos da teoria keynesiana se a economia em causa estiver fechada  também aos fluxos de capitais e de  serviços.   Num País, como o nosso, onde uma obra pública está sujeita a concurso internacional - pelo menos admitindo-se concorrentes dos outros países da União Europeia - é óbvio que não são as empresas privadas portuguesas a beneficiar desse aumento de investimento público. E o dinheiro investido em obra portuguesa vai parar à Empresa de Construção alemã.
Finalmente, o dinheiro com que o Estado paga esse investimento público pode ter  três origens distintas. E cada uma das três origens produz resultados diferentes.
Em primeiro lugar, o Estado quando aumenta o investimento público vai pagar com poupanças e com reservas cambiais - dinheiro de outros países, ou divisas,  que se tenha em cofre. Se a economia que estamos a considerar tiver fronteiras fechadas, este é o investimento público mais produtivo, porque o dinheiro não sai desse país. O Estado põe o dinheiro das suas poupanças a circular, as obras fazem-se, o emprego aumenta, o consumo privado aumenta, as empresas privadas produzem e vendem mais e o Estado acaba por recolher de novo aquelas poupanças que pôs em circulação através dos impostos que venha a cobrar no futuro em maior quantidade, pois o aumento da economia produz mais impostos. Mas se as fronteiras desta economia estiverem abertas,  a eficácia desta  intervenção é inversamente  proporcional ao nível de abertura ao exterior.
A segunda forma de o Estado colocar dinheiro em circulação para pagar os investimentos públicos  é a emissão de moeda. O Estado tem o exclusivo da emissão da moeda, por isso imprime  a moeda de que  precisa para pagar os investimentos públicos. Esta alternativa foi utilizada por Mários Soares na outra bancarrota nos anos oitenta do seculo passado. Só que a emissão de moeda provoca a desvalorização da mesma e o aumento vertiginoso da inflacção. Na época, o Escudo desvalorizou mais de 30%. Internamente, as pessoas nem dão por isso, pois que o dinheiro mantém o valor facial. Só quando se vai ao estrangeiro é que se percebe que a nossa moeda passou a valer muito menos. Ou quando se compram carros e petroleo ao estrangeiro. A grande compensação é que o Escudo, passando a valer menos nos mercados internacionais,  provocou um aumento das exportações pois que as tornou muito mais baratas para os estrangeiros. Porém, num cenário de Moeda Única, como o actual, não é viável essa prática keynesiana. Aliás, Mário Soares ainda recentemente vituperava que "se não há dinheiro, imprima-se". Mas, como sabemos, a pessoa está limitada nas sua faculdades e há 50 anos que não percebe o que se passa à sua volta. Por isso, muito por obra e graça dele, Portugal é o que é.
Finalmente, a terceira forma de o Estado financiar o aumento do investimento público é o recurso aos empréstimos externos. O Estado vai pedir dinheiro emprestado para  efectuar investimento público. Como sabe qualquer pessoa que se tenha metido num  negócio a crédito, só é viável tal atitude quando a rentabilidade do negócio seja superior aos custos - em especial, os financeiros, taxa de juro, etc. -, pois que só a rebntabilidade do novo negócio pode pagar os custos do investimento. No caso do Portugal de Sócrates e Teixeira dos Santos esses empréstimos destinaram-se, na sua maior parte, a investimento não reprodutivo. Ou seja, destinou-se a pagar salários e pensões da Função Pública, a investir na rede viária que só de forma indirecta produz aumentos na economia, a investir num Parque Escolar que só  a longo prazo produz aumento no PIB. Ou seja, o investimento público foi tão massivo e tão mal escolhido - pois que foram privilegiadas actiuvidades de fraco retorno - que acabámos por não ser capazes de pagar os juros do dinheiro que nos tinham emprestado. E entrámos em bancarrota.
Esta análise que faço usando os meus rudimentares conhecimentos de economia não visa enaltecer Vitor Gaspar. Ainda é cedo para percebermos o real efeito da sua obra. Mas destina-se a fazer prova pública do meu repúdio pela corrente socialista-keynesiana que é inaplicável a Portugal. Em especial ao Portugal do Mercado Único e da Moeda Única. O que me preocupa enquanto cidadão e eleitor não é a "agenda neo-liberal" com que os socialistas tentam amedrontar o cidadão comum, como se essa "agenda" não fosse a forma de governo actual da União Europeia - repare-se que até a França de Hollande abandonou o Keynesianismo no Orçamento de 2014 .
O que me preocupa é a existencia de socialistas em Portugal que ainda não  alcançaram ou  perceberam a forma de governar na actual economia globalizada, em especial, a europeia.
Não nos bastava ter os comunistas portugueses  a querer governar  à soviética com o corte radical    com a economia externa mediante a recusa de pagamento da Dívida Pública, como ainda temos  os socialistas que querem aplicar a Portugal a receita que os Americanos usaram na recessão dos anos trinta do século  passado.
É que perante estas teses socialistas, a questão da governação de Portugal já nem se coloca ao nível da ideologia política - e a prova disso é a União Europeia e a forma  concertada  de governação que cada país  membro assume independentemente do respectivo governo ser socialista ou liberal.
Perante as teses socialistas, a questão da Governação de Portugal coloca-se apenas e tão só ao nível do conhecimento e da ignorância que se tenha sobre a  História Económica Mundial e alternativas actuais. E o resultado da Governação de Sócrates e de Teixeira dos Santos, que aplicaram o Keynesianismo na sua versão mais errada,  não deixa dúvidas sobre quem  fez asneira da grossa.
A economia não é uma ciencia exacta.O caminho faz-se caminhando. Mas o Keynesianismo de Sócrates e de Teixeira dos Santos é que não. Nunca mais !


NAZARENA BURANA

É abrir o link e desfrutar.

http://vimeo.com/77979272


sábado, fevereiro 15, 2014

POISON

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

AMOR FOLCLÓRICO-SURREALISTA



Aviões no céu a mil

Banda larga em Arganil

Argonautas, foguetões

Fogos factuos e neutrões

Nitro super combustão

Consta em Santa Comba Dão

Dão-se destas situações

Milagres, aparições

Dava-se outro caso assim

E tu gostavas de mim



Pode um rebento em Belém

Ser filho mas só da mãe

Multiplicação do pão

O Boavista campeão

Automóveis sem motor

Motociclos a vapor

Se não tem divina mão

E acontece tudo em vão

Dava-se outro acaso assim

E tu gostavas de mim



Lei e ordem no Brasil

Ciber Espaço em Contumil

Cães em naves espaciais

Micro Chips em cães normais

Micro Sondas em Plutão

Dentro da televisão

Situações paranormais

Para nós mais que banais

Não era pedir de mais

E tu gostavas de mim



COM CABELO TAMBÉM MARCHA


Para evitar situações confrangedoras como esta, avisa-se o mulherio que trabalha no Hospital de São João no Porto que conheço pelo menos um tipo que gosta delas bem cabeludas.

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

ANOTHER WAY TO DIE

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

ESTALOU O VERNIZ

É O REGIME QUE TEMOS

          
Esta notícia do Público vai alimentar os blogues durante uma semana, culminando com mais um Prós e Contras do tipo "peixe-espada" - comprido e chato - com a costumeira escandalização, apelos à ética e demais exercícios de "deveria ser". Tudo pela boca dos próprios beneficiários deste lastimoso estado de coisas.
Ora bem, do meu ponto de vista é uma inevitabilidade que as clientelas partidárias venham a assumir lugares de relevo na Administração Pública quando o respectivo Partido Político ganha a eleições. É que não pode ser de outra maneira. O Partido Político  tenta ganhar eleições exactamente para proporcionar aos seus eleitores uma certa forma de governo e, também, para distribuir as benesses do poder por aqueles colaboradores mais proeminentes no funcionamento partidário. Porque foram esses colaboradores que serviram de instrumento à vitória eleitoral.  A não ser assim, ninguém se candidataria a lugares eleitos.  Ninguém tenta ganhar eleições para, depois de as ganhar, distribuir os lugares interessantes exactamente pelos apoiantes do Partido opositor que perdeu as eleições.  Um Presidente de Câmara, quando ganha eleições, não vai nomear como assessor um membro do Partido Político que perdeu as eleições, ainda menos a sobrinha do candidato  do Partido vencido. Obviamente que vai nomear um membro do seu Partido, provavelmente a respectiva sobrinha. 
E isto funciona assim, porque este  regime democrático é assim que está estruturado. Quando o Movimento das Forças Armadas instituiu deliberadamente um regime pluripartidário concorrencial entre si, só poderia conduzir a este resultado. Para mim não está bem nem está mal. É como é e nem vejo que possa ser de outro modo. Os militares é que deveriam ter antecipado o problema.
Ademais, este regime  envolve mais incoerencias e incompatibilidades com a Ética, com a Verdade ou  com o mero bom senso. Repare-se que a qualidade de eleitor - com a tremenda  capacidade  de eleger o governo - se adquire automaticamente por mero efeito de completar 18 anos de idade. Para caçar é necessário frequentar um curso e fazer um exame, para conduzir automóveis é necessário frequentar uma escola e fazer um exame. Mas para escolher a coisa mais importante para a vida em sociedade - que é a escolha dos governantes - baste ter 18 anos de idade, independentemente de se saber o que é um Partido Político, como funciona a Assembleia da República, o que é a Dívida Pública e o que ela interfere com a vida das pessoas, como se forma um preço, como funcionam os impostos, etc. Ou seja, presume-se que aos 18 anos todos os cidadãos passam a ser detentores dos conhecimentos mínimos que os habilite a fazer uma escolha política e cívica esclarecida. E o resultado está aí para todos verem.
Mas  pelo lado dos eleitos as coisas também não correm melhor. Quem acaba por ganhar as eleições não é o candidato mais sério,  mais  honesto ou mais  competente. Regra geral, quem ganha as eleições é o candidato mais mentiroso e mais manipulador. Pode ser, ou não, competente. Mas se  for competente é apenas por mera coincidencia. Pois não foi pela competencia que ele foi escolhido. Foi  eleito apenas pela maior eficácia  relativa da sua demagogia pessoal.
Sem excluir nenhum dos outros Primeiro-Ministros, basta pensar em Sócrates e na forma como ele superlativizou todas as características típicas do  candidato eficaz. E o resultado está aí.
Ao completar  40 anos sobre a instauração do regime constitucional  vigente, convirá reflectirmos sobre o modelo da nossa democracia. É que o eleitor, aquele que escolhe, não sabe muito bem o que faz e, por isso, mais facilmente fica refém e manipulado pela  demagogia dos candidatos pouco sérios que depois de eleitos instalam amigos, correlegionários e familiares nos lugares sustentados pelos impostos de todos nós.
Isto só entraria nos eixos quando os eleitores fossem obrigados a tirar a "Carta de Eleitor", para que só pudessem votar os aprovados em exame. Enquanto os eleitores não forem obrigados a formarem-se na sua qualidade de democratas nunca estarão em condições de efectuar escolhas esclarecidas. E a demagogia continuará a ganhar eleições.
Mais, até o  voto deveria passar a obrigatório. O voto não é apenas um direito. Votar é o dever principal do  cidadão. O principal dever do cidadão não é só pagar impostos. O principal dever de cada Homem e Mulher perante a Sociedade é fazer  a escolha  esclarecida daqueles que são os mais habilitados para governar a Pátria comum.  Votar é o principal dever cívico do democrata. Porque escolher quem governa implica também afastar do poder quem não presta. Uma vez mais sem excluir nenhum dos outros Primeiro-Ministros, basta pensar em Sócrates e na vantagem para todos nós se ele não tivesse sido eleito -  pelo menos, para o segundo mandato. A Bancarrota não teria acontecido, não era ?

(Sim, eu sei que me criticam por definir o problema pelas suas consequencias. Mas enquanto não doer na pele, ninguém assume, sequer, que existe um problema.)

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terça-feira, fevereiro 11, 2014

ATÉ PARECE MENTIRA...

...mas a vitória do Benfica acaba por me saber bem. Este Senhor do retrato entrou em jogo à patada a toda a gente, arrogando  superioridade moral na primeira pessoa, hostilizando de forma provocadora e arruaceira tudo e todos,  queixando-se de forma sistemática e programada de todas as arbitragens para criar um ambiente em simultâneo de desculpabilização dos erros próprios e de desmerecimento das vitórias dos adversários. Ou seja, um batoteiro. De gravata, asseado,  mas um batoteiro. 
Hoje agradeço ao Enzo a classe do segundo golo. Vamos lá a ver qual é a desculpa desta vez no final do jogo.

VENDO (do verbo ver) MAIS UM MIRÓ

Mais uma magnífica placa cerâmica 15X15 da fase Sala Azul dos 3 anos do Colégio do Sagrado Coração de Maria

segunda-feira, fevereiro 10, 2014

DESDE A IDADE DA PEDRA

Considero Obama um mero produto de marketing político. Oco e inconsequente. Convinha eleger um preto. Como a seguir será uma mulher. Está na época de valorizar as minorias políticas. Por cá basta ver a quantidade de homossexuais nos lugares de topo do Estado. Hoje em dia é chic. 
Obama é bem-falante e com solução retórica fácil para os maiores dos problemas. Cuja resolução nunca passa da palavra. Estabelecidas as devidas proporções, a retórica de Obama é parecida com a do nosso Tó Zero que ainda este fim-de-semana   resolveu o problema do avanço do mar na Costa Portuguesa.
Obama está envolvido num escândalo de infidelidade conjugal. Nesta parte, porém, não acompanho os críticos. Para que serve ser Rei ou Presidente se não for para comer as  gajas  boas do reino ou da república ?  É assim desde os tempos das cavernas. Escandalizar-mo-nos com estas coisas  é negar a natureza humana.

MEIO MILHÃO DE PÁGINAS VISTAS

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VENDO* MIRÓ


Colecção privada. Placa cerâmica 15X15. Magnífico exemplar da fase da Sala Amarela do Colégio do Sagrado Coração de Maria. 

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domingo, fevereiro 09, 2014

QUALIDADE DE FABRICO

sábado, fevereiro 08, 2014

PRÓ PANTEÃO JÁ !

O PS, OS MIRÓS, A PRODUÇÃO DE LEITE NOS AÇORES E A ALTA SAPATARIA

Título esquisito, não é ?
Mas se pensarmos numa vaca de saltos altos, a coisa já faz sentido.

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

DEPRESSA, DEPRESSA




"Auxiliado de imediato pelos assistentes e, mais tarde assistido por três equipas do INEM"

TRÊS EQUIPAS DO INEM ? Para assistir uma pessoa ?  Mas era um choque em cadeia na autoestrada ? E helicóptero,  não enviaram nenhum ? Mas afinal onde estão os cortes na saúde que tanto indignam os comensais e bebedais  de Abril ?

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EU QUERO QUE O MIRÓ SE F#D@



"Todos gostamos de arte, todos gostaríamos de ter uns quadros de uns pintores famosos na parede, todos gostamos de muitas coisas, incluindo coisas de rico. Só que o que nós hoje somos – para não insultar os países realmente pobres – é classe média baixa.

Evidentemente, Portugal tem muitos tesouros culturais e não pode nem deve desfazer-se deles, porque são parte daquilo que é a identidade nacional, daquilo que faz com que sejamos uma nação e não uma qualquer empresa apenas preocupada com o seu equilíbrio de tesouraria. Mas não é o caso de uma colecção de que o país nunca beneficiou, da autoria de um pintor catalão sem qualquer relação com Portugal, cuja venda serve especificamente, integrada num conjunto de outras acções, para atenuar os danos provocados por um crime a uma população que nunca foi nele tida nem achada.

O "caso Miró" não é, enfim, uma questão de economia nem de cultura. É uma questão de ética
."

Alexandre Borges no 31 da Armada diz com total acerto aquilo que eu penso sobre a questão dos Mirós.
 E mais vale citá-lo, pois eu já estou naquela fase  em que só me apetece mandar o Miró, a Madame Canavilhas e a Madame Medeiros prás caldas.


O quadro da fotografia é um Bel' Miro.<br />

terça-feira, fevereiro 04, 2014

COM PASTILHAS TORPEDO...

...Não há travagem que meta medo.

O COMPETENTE CORNO

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Visto aqui

OS BÚZIOS

O INBENEFÍCIO DO INFRACTOR

Não é que a actuação dos partidos do governo me encha as medidas. Mas neste momento histórico, em que foi preciso salvar Portugal da Bancarrota a que a ideologia socialista e a incompetència governativa dos socialistas e sociais democratas conduziram Portugal na proporção de 85%-15% a favor dos socialistas, é preciso não beneficiar o infractor. E beneficiar o infractor é votar no Partido Socialista que, depois de provocar a bancarrota com gasto infantil e indiscriminado dos dinheiros publicos já avisou que quando voltar ao poder vai revogar todas as leis que o actual governo promoveu visando reduzir a despesa pública. Como diz o deputado Galamba do Partido Socialista "se tivesse que escolher entre cortar na despesa ou subir impostos, (...) optaria por aumentar o IRS". Nestes ultimos 2 anos o Povo Português aprendeu mais sobre Política e Finanças Públicas do que durante os restantes 38 anos que decorreram desde 1974. É por isso que o Partido Socialista não vai à frente nas sondagens, apesar do actual governo ter colocado em campo a política mais restritiva de direitos sociais e económicos de que há memória em Portugal. Aplicando a maior carga fiscal de sempre, o actual Governo fez tudo para perder eleições. Mas a maioria do Povo Português percebeu que, nesta fase, é preciso que os Homens de Boa Vontade façam sacrifícios pessoais para salvar Portugal. Os Socialistas só prometem gastar aos milhões o dinheiro que o Povo tem que pagar com os seus impostos. É por isso que o resultado desta sondagem não surpreende, ainda mais sendo simultanea com a Acção em Tribunal que alguns deputados socialistas intentaram para impedir a realização de entre 36 e 50 mihões de euros com a venda de uma colecção de quadros de Miró, cuja estética modernista e surrealista está longe de merecer o consenso ou a admiração generalizada dos cidadãos. Com o Partido Socialista a mandar, sabe-se que o dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses é como água na areia seca. É por isso que o Partido Socialista vai pagar com língua de palmo eleitoral dois erros consecutivos: o ter conduzido Portugal à Bancarrota e o nada ter feito para ajudar a salvar Portugal. E sempre com a arrogancia de quem não tem nada que pedir desculpa. Repito: estou longe de ser um adepto incondicional do actual governo. Mas tenho o dever patriótico de apoiar aqueles que bem se vê estarem a tentar salvar a Nação, goste muito ou goste pouco deles. Depois de salva a Pátria, logo se verá. Mas por agora, apoiar o Primeiro Ministro Passos Coelho é uma questão de patriotismo. Porque patriota é quem coloca o bem geral à frente do bem particular

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segunda-feira, fevereiro 03, 2014

UMA DAS MULHERES MAIS LINDAS DE PORTUGAL

GONÇALO PACIENCIA

Com tanta desgraça na equipa principal, matamos saudades do bom futebol com esta finta do filho de Domingos.

sábado, fevereiro 01, 2014

ENRIQUECIMENTO DOS POLÍTICOS

EXAMES DE SERIAÇÃO

SOCIOLOGIA