segunda-feira, setembro 23, 2013

RUI SILVA, MAIS UM PAIXÃO INCOMPETENTE

"Aos 33 minutos, Otamendi toca a bola com a mão. Sim, mas fora da área e com Sebá fora-de-jogo. Rui Silva e o auxiliar decidem grande penalidade. Evandro (que início de época!) não deixa para depois. Empate."
"Grande cruzamento de Balboa, Sebá ganha de cabeça e Luís Leal (merecido!) faz o empate (um golo duvidoso, parece fora-de-jogo, mais um acidente em que participa a equipa de arbitragem)."
 "Apenas três dias depois de um jogo europeu, o Estoril mostrava incrível alma. É verdade que Marco Silva marcou pelo menos um golo ilegal. Mas o empate é justíssimo. Não derrotou o FC Porto, como sonhava, mas parou-o.
E muito bem."
Chego à mesma conclusão que o jornalista sobre a qualidade do futebol praticado por uma e por outra das equipas em confronto. Porém, permito-me salientar a declarada e descarada tendenciosidade do jornalista no que respeita à irregularidade dos golos do Estoril. Afirma-os ilegais, mas com toda a naturalidade os valida como se a questão se circunscrevesse a uma aplicação de Direito Divino de que o Estoril teria obrigatoriamente de beneficiar. Calma, que isto não é a da joana.  Uma coisa é a qualidade do jogo e o mérito  em termos de potencial resultado final. Outra coisa é marcar e sofrer golos e só devem contar os golos marcados segundo as regras do jogo. O jornalista é o Luis Sobral. Vou passar a estar com atenção a outras aplicações de Direito Natural nas suas crónicas. É que, convenhamos, não foi apenas um golo. Foram  ambos os dois, o primeiro e o segundo, o inicial e o último.
Do meu ponto de vista, os erros nos golos  são mais  imputáveis  aos fiscais de linha.  Mas o árbitro Rui Silva demonstrou falta de qualidade para a função na deficiente análise dos lances. Houve uma ocasião que os jogadores do Estoril assim que sentiam um mosquito a tocar-lhe na pela, atiravam-se para o chão beneficiando, até, de cartões amarelos para os adversários.O guarda-redes do Estoril, então, conseguiu ser caricato  com as lesões inexplicáveis, pois que se magoou pelo menos meia dúzia de vezes sem ninguém por perto. O tipo caía na relva e ficava a contorcer-se com dores. Foi na gestão do jogo, na interpretação dos lances e no sancionamento disciplinar que Rui Silva teve uma exibição completamente falhada. Ah, e má forma física. Por se atrasar sistematicamente em relação ao teatro de jogo é que sancionou um penalty cometido 2 metros fora da área. Estivesse ele no lugar que lhe competia e não daria espaço ao erro do fiscal de linha
Este ano, as Televisões em sinal aberto, porque não quiseram comprar os direitos respectivos, não terão acesso aos lances e suas repetições, mas apenas ao momento dos golos a entrar. Isso vai ser mau para a "democracia" do futebol. Os jogos e as arbitragens serão menos escrutinados, os espectadores não verão os lances e ficarão entregues apenas à opinião escrita ou falada dos jornalistas. E quem confia na visão de jornalistas que, em vez de reportarem o que acontece, optam por dar a respectiva opinião, regra geral, deformada pela respectiva cor das lentes ?