quarta-feira, julho 31, 2013

O PITBULL ZICO

TEMPO DE PRAIA

terça-feira, julho 30, 2013

DARK TRANQUILLITY

A CULPA PELA BANCARROTA

O sociólogo António Barreto acusa todos os partidos e responsáveis políticos que estiveram no poder ao longo dos últimos anos que terem "deixado Portugal debaixo de uma ameaça terrível de bancarrota". "Todos os partidos sempre quiseram aumentar os benefícios e as benesses e os contratos a pagar daqui a dez, 20, 30, 40 anos", diz António Barreto em entrevista à Antena 1, considerando um "escândalo nacional" as PPP (Parcerias Público-Privadas) e os swaps (Contratos de Gestão de Risco Financeiro). "As operações deste género que vieram hipotecar um país inteiro por muitos e muitos anos", acrescenta. Segundo António Barreto, "os dirigentes políticos que os fizeram" obtiveram "vantagens para si próprios nalguns casos, para seus partidos noutros casos, para os seus governos noutros casos ainda" e permitiu-lhes "arranjar emprego para outras pessoas para depois ganharem os votos" e "concursos para empresas e grupos económicos para poderem repartir um bolo melhor com pagamentos a longo prazo". "Toda esta operação, de repente, verificou-se que tinha deixado Portugal debaixo de uma ameaça terrível de banca rota", remata. "Todos devem ser responsabilizados" Para António Barreto, todos os políticos e gestores de empresas públicas que lesaram o Estado "devem ser responsabilizados politicamente e judicialmente só aqueles que cometeram verdadeiras ilegalidades". "Quando agora se descobre que vamos ter de pagar hospitais e autoestradas durante mais 30 ou 40 anos e que o preço final é várias vezes superior ao que seria com outros procedimentos, não vejo onde haja crime nisto", disse, para logo acrescentar: "O que acho é que essas pessoas, esses partidos, essas instituições, com nome, deveriam ser tornadas públicas: quem é que fez o quê e quem é que assinou o quê, não para meter na cadeia, mas para os impedir de voltar a fazer política, para os impedir de voltar a ter acesso às decisões".

segunda-feira, julho 29, 2013

JJ CALE, Mr. COCAINE

domingo, julho 28, 2013

FERNANDO MARTINS

Curvo-me perante a  memória e o nobre exemplo desportivo do último samurai benfiquista.

GOSTAVA DE VER AS VADIAS A PROVOCAR PEREGRINOS MUÇULMANOS

AULA SOBRE OS SWAPPS



Convém ter a coragem de assistir até ao fim. Foi graças ao Jornalista Mário Crespo que pela primeira vez se explicou numa TV o que é um Swapp "bom" e um Swapp "tóxico".
E se mostrou o despacho do governo de Socrates que causou esta confusão toda.
Actualmente fico muito irritado quando vejo a campanha de atirar lama à Ministra que não está a fazer mais do que tentar acabar com o problema que os socialistas causaram ao País.
Convém perceber que os actuais bombeiros, por muito inábeis que sejam no combate ao incêndio, estão apenas a tentar apagar os fogos que os socialistas atearam.
Quem contratou taxas de 10% e 12% quando a taxa real estava a menos de 1% foi o Governo Socialista de Sócrates.  Só por isso, esse comentador da Tv pública deveria ser empalado. 

sábado, julho 27, 2013

POSTE PARA ENCHER


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sexta-feira, julho 26, 2013

GOLOS BONITOS

quinta-feira, julho 25, 2013

A EXTRUDES

O RESTO DO MUNDO



(é de reparar no baixo.)

quarta-feira, julho 24, 2013

POSTE PARA ENCHER

terça-feira, julho 23, 2013

RECEITA PARA ACABAR COM A CRISE

TIRADO DO BLASFÉMIAS

1ª Fabricar notas de banco em quantidade suficiente para acabar com a crise e com a pobreza (ideia roubada ao Dr. Mário Soares).
2ª Obrigar os bancos a concederem crédito ao consumo e às empresas a custo zero ou próximo disso. Os bancos iriam buscar aos seus lucros perdulários o dinheiro que «perderiam» nestas operações. A dinamização da economia interna com estas medidas seria espectacular e geraria riqueza e prosperidade para todos (ideia roubada do Professor Francisco Louçã).
3ª Duplicar o número de funcionários públicos, acabando assim com o problema do desemprego e com a instabilidade na administração pública (ideia roubada ao Sr. Arménio Carlos).
4ª Retomar um amplo programa de obras públicas, desde logo o TGV e o novo aeroporto de Lisboa, mas também novas auto-estradas, pontes, hospitais, escolas e outros, através de vantajosas parcerias público-privadas, que gerariam emprego, dinamizariam o mercado interno, criariam riqueza para todos e, mais importante de tudo, não teriam qualquer encargo sobre os contribuintes portugueses (ideia roubada ao Engenheiro José Sócrates).
5ª Criar um grande banco público de fomento da economia e das empresas, que emprestaria dinheiro a quem dele precisasse para desenvolver negócios de sucesso garantido (ideia roubada ao Dr. António José Seguro).
6ª Pregar o calote aos alemães e demais credores do tesouro público (ideia roubada a um ilustre deputado do PS, cujo nome não se me ocorre no momento).
7ª Obrigar os empresários portugueses a duplicarem os postos de trabalho nas suas empresas, a reajustarem anualmente os salários em 10%, a aplicarem um salário mínimo com o valor praticado na Suécia e a não despedirem trabalhadores nos próximos cinco anos (ideias roubadas ao Sr. Jerónimo de Sousa).
8ª Solicitar aos nossos amigos europeus que nos paguem a dívida (ideia roubada ao Dr. António José Seguro, que tem muitos amigos por essa Europa fora).
9ª Criar o «Dia Nacional do Empresário», prometer a redução dos impostos num prazo máximo de cinquenta anos, criar condições atractivas para o investimento estrangeiro, como o «Prémio do Investidor Camone do Ano» (pago em títulos da dívida pública), e garantir aos investidores que «Portugal é um país amigo» (ideias roubadas ao Sr. Primeiro-Ministro Dr. Paulo Portas).

segunda-feira, julho 22, 2013

ANZOATÉGUI

domingo, julho 21, 2013

ABERTURA DA ÉPOCA

Ora vamos lá saborear os melões alheios que a única vantagem que devemos tirar das vitórias desportivas é exercitar a nobre arte de nos-meter-com-o-parceiro.

sábado, julho 20, 2013

RUI COSTA

Foi preciso meio mundo insultar os jornais desportivos para que os amantes do ciclismo tivessem o gosto de ver  justiça numa primeira página destas.

sexta-feira, julho 19, 2013

RUI COSTA !!!

S. Pedro emocionou-se com o Rui Costa.

JORNALISMO DESPORTIVO RASCA

A DISFUNÇÃO ERÉCTIL DO SOCIALISMO


  Mário Soares disse "estou convencido que Seguro não fará nenhum acordo"


Na ressaca do pedido de ajuda externa efectuado pelo Governo Socialista de Socrates  sustentei que o Partido Socialista tinha atingido o ponto da demonstração plena da inconsistencia do seu Programa Social.
Parece-me evidente que o programa de um Partido Político dirigido para a forte subsidiação da economia, vocacionado para a generosa  e improdutiva subsidiação social, fundado na criação de uma forte classe de funcionários do Estado que serve, em simultaneo, de base eleitoral, está condenado  à miséria a médio prazo. E vai fracassando sucessivamente porque a economia não produz riqueza suficiente para sustentar um programa ideológico tão generoso.
E é por isso que desde Abril de 1974  o País já esteve em bancarrota não declarada por 3 vezes. Dir-se-á, e com razão, que esta luva não assenta apenas ao Partido Socialista do Largo do Rato. Obviamente. Pelo lado do PSD, ideologicamente, as diferenças não são abissais. E a prática, então, é rigorosamente igual. Pois que os Partidos só chegam ao Poder distribuindo dinheiro.  Pedido emprestado.
Ora bem, esta realidade só comprova que o modelo económico e social em que assenta o funcionamento de Portugal está errado. Ou seja,  o modelo constitucional  não funciona. 
É certo que desde Abril, Portugal beneficiou de tremendos progressos na área da saúde, da educação, da habitação, da rede viária. Mas isso aconteceu à custa duma milionária dívida pública que agora nos caiu em cima por força do especial  disparate do socialista Sócrates.
Assistimos agora a situações dramáticas de fome e de carências da população anónima. Fala-se, agora, dos mais de 2 milhões e meio de pensionistas que recebem menos de € 600 por mês. Mas, atenção, esses pensionsitas abaixo dos € 600 não foram criados agora. Eles têm existido ao longo de toda a vida desta democracia de sucesso.
Ou seja, o modelo constitucional está tão errado, que a esmagadora maioria dos pensionistas nunca passou da cepa torta. E lá vem a estatística  evidenciando que Portugal é o país europeu com maior desigualdade entre ricos e pobres. E esta é cereja no topo do bolo da comprovação do fracasso deste regime constitucional baseado na generosa e irrealista agenda maçónica que assentou arraiais na constituição, apesar de só se ter tornado mais evidente depois de o marxismo-leninismo ter sido amenizado do respectivo texto.
Ora bem, aquele  Programa Social  Socialista beneficiou apenas e tão só a respectiva clientela ou base eleitoral, agregada nas velhinhas corporações do Estado Novo. Este regime democrático tem sido de sucesso para os Funcionáriuos Públicos em geral, para os Magistrados, para os Militares, para os Médicos, para os Professores. E para os funcionários das empresas públicas que sempre ganharam muito acima do mérito  pessoal ou da produtividade da respectiva empresa, apenas mediante a chantagem sindical que sempre foi conseguida sobre os contribuintes.
Chegados, todos juntos, a este momento em que se percebe, claramente e sem ambiguidades, que as ideologias generosas  dos Partidos Políticos para nada servem, chegados a este momento em que somos obrigados, na crueldade dos  números, a só poder gastar o que produzimos e, mesmo assim, descontando todos os anos uma parte significativa para amortizar a dívida pública antes engordada, deparamos com alguns Homens Públicos que resistem à realidade.
Os velhos socialistas nunca tiveram problemas de subsistencia durante este regime, pois que se montaram nos melhores lugares da teta do Estado. E tal estatuto de abundancia cegou-os para a realidade. Desejam o Poder para si e para os seus a todo o custo.  Mesmo que para isso, condenem o país ainda a desgraça maior.
Portugal não pode passar sem  um acordo de sobrevivencia que, para ser eficaz, deve incluir o Partido Socialista. Mesmo que o Partido Socialista, na prática, tenha que reconhecer por escrito o exacto contrário dos seu  irrealista programa político-social. Porque a Portugal não interessa o Partido Socialista em si mesmo, mas a base social que ele representa.
E se há socialistas velhos cujo ego não aguenta a evidenciação  definitiva do fracasso das ideias irrealistas e insustentáveis  que sempre defenderam, matem-se. Não saiam apenas do Partido Socialista. Arranjem umas latas, que eu pago a gasolina, e imolem-se no Largo do Rato. Porque a vossa ideologia é que arrazou Portugal. Tenham um último assomo de honestidade intelectual e reconheçam o completo fracasso das opções ideológicasque enterraram o País. E sejam consequentes.
Tenham um arrebatado assomo de honra e façam harikiri. Matem-se, porra.
Desapareçam - como Mário Soares disse uma vez a um Polícia.  Não fazem falta a este  país nem nenhum dos  2 milhões e meio de reformados com pensões abaixo de € 600 vai sentir a  vossa falta.  Ainda menos o milhão de desempregados, todos do sector privado da economia.
Acaba por ser uma cena de Humor Negro ver Mário Soares a tossir engasgado quase a morrer em directo na TV enquanto proclama que o actual governo está morto.
Quem está  politicamente morto, Senhor Dr. Mário Soares, é V. Exª. Só falta fazer o Funeral.

P.S. Já agora, alguém sabe o que é que Alfredo Barroso fez na vida ? Procurei na net e deparei com este texto no qual percebi que a principal função do tipo foi ter sido sobrinho. Ponto final. O que é que interessa  a opinião dele sobre o País ? Quem lhe vai sentir a falta ?

(em actualização)

quinta-feira, julho 18, 2013

O QUERER DE UM POVO


Logo em directo eu escrevi que o Rui Costa arrastava serra acima o querer de um Povo.
O brilhante cartoonista  ilustra que baste.

terça-feira, julho 16, 2013

SANTANA

RUI COSTA !!!!


Vai isolado. E vai a arrastar  serra acima a vontade de um Povo.

E passa a meta da montanha em primeiro. Agora é sempre a descer. E eu a ficar nervoso.

É O KM FINAL !

Já não escapa !

GANHOU !!!!

De raiva.

E humedeceu-me o olhar.

segunda-feira, julho 15, 2013

JORNALISMO DE MERDA


NBC acusada de 'fabricar' racismo de George Zimmerman



 Não estou a  tomar posição quanto à questão do racismo. Desconheço os contornos do assunto para ter uma opinião clara neste caso. Mas a questão da  informação é por demais evidente. Por cá também existe este jornalismo rasca e vergonhoso. Até no Expresso.

PARALELAS ASSIMÉTRICAS

sábado, julho 13, 2013

JÁ COMEÇOU A PRAGA

sexta-feira, julho 12, 2013

DIREITO DE PREFERÊNCIA E FIGURAS CONFRANGEDORAS

Bruno de Carvalho ataca FC Porto e Ghilas


Mesmo sem ter à mão um Código Civil, pode-se adiantar que um Pacto de Preferência é um contrato que confere a uma pessoa a faculdade de  preferencialmente contratar certa coisa em igualdade de circunstancias. Quer isto dizer que se eu tenho um direito de preferência em meu benefício eu poderei exercer essa preferência, desde que esteja na disposição de pagar o mesmo que os outros pagam pelo objecto do contrato. Assim, eu só posso exercer a minha preferência depois de saber quanto é que os outros estão na disposição de pagar. 
Por isso, as queixas do Presidente do Sporting  sobre a contratação do Ghilas pelo FCPorto  constantes daquela notícia são incompreensíveis e sem  nexo.
Se é verdade que o Sporting tem direito de preferência, isso significa que terá de pagar o mesmo preço que o FCPorto. Por isso, só tem que se chegar à frente. Ainda está a tempo. E se não for a bem, pode ir a Tribunal.  Mas tem que se chegar à frente e pagar o mesmo dinheiro e demais condições contratadas pelo FCPorto, pois só assim está a exercer uma preferência. Coisa diferente é se não tem dinheiro para isso e se aspirava a contratar o Ghilas mais barato. Mas, então, já não se está perante um direito de preferência. Estar-se-ia perante um favor que o Presidente do Sporting desejava que o Jogador e o FCPorto lhe fizessem só porque ele é boa pessoa. Porque, por definição, exercer a preferência implica pagar o mesmo que os outros estão a pagar. Ninguém exerce uma preferência a pagar menos que os outros.
A alegação do Presidente do Sporting também se refere a "não ter sido informado". Ora bem, essa circunstância é irrelevante. Todos nós sabemos que quando vendemos um terreno a um terceiro, e o vizinho tem direito de preferência,  podemos avisar o vizinho antes  da escritura e ele terá um prazo de 8 dias   para exercer a preferência. Mas também sabemos que se o vizinho não for avisado antes da escritura ele terá o prazo de 6 meses contado desde o conhecimento do negócio para exercer em Tribunal a sua preferência, tendo, aliás, que depositar imediatamente o valor da compra.  Ademais, a quem está com dificuldades de dinheiro até lhe convém não ser avisado porque nesse caso o prazo para exercer a preferência fica mais longo e permite outra gestão dos dinheiros.
Ora bem, se o Sporting tem Direito de Preferência está em tempo para fazer valer os seus direitos. Se não tem dinheiro para isso, meta a viola no saco e deixe de fazer tristes figuras. Porque quanto mais publicidade fizer às situações em que é  ultrapassado e vencido comercialmente por um rival, mais confrangedora a imagem fica. A menos que queira fazer como os Presidentes do Benfica que é fazer estalar uma guerra com o FCPorto para mobilizar os sócios perante uma ameaça externa.
Ademais, simpatia e compreensão não pode aspirar do lado do FCPorto. Logo que foi eleito começou a disparar com insinuações porcas a fruta e outras merdas. Depois cortou relações institucionais. Não se venha agora queixar das naturais consequências do seu comportamento provocatório e leviano. Nos negócios do futebol barba rija  não é o mesmo que barba de 3 dias.

quinta-feira, julho 11, 2013

CAVACO TEM RAZÃO

Transcrevo na íntegra o texto de HENRIQUE MONTEIRO no Expresso, a acautelar  a eventual eliminação do link. Estou completamente de acordo, em especial na crítica à cambada de intelectuais que ontem passou o serão a dizer parvoíces nas TV's.

"1. Cavaco Silva conseguiu surpreender os portugueses e os partidos políticos com a sua comunicação ao país. E isso é raro, senão inédito em Cavaco.
 2. A solução preconizada pelo Presidente é de um bom senso total. O que ele diz é tão simples como isto: os partidos que subscreveram o acordo com a troika devem entender-se para a sua concretização. E mais: devem entender-se sobre o modo como continuarão a gerir o país depois de reconquistada a soberania nacional e mesmo depois de eleições (que podem e devem realizar-se depois da partida da troika)
 3. Cavaco reconheceu algo óbvio que certos partidos e personalidades parecem esquecer (v.g. Paulo Portas): que Portugal não tem soberania suficiente para fazer o que entende e está amarrado a compromissos internacionais.
 4. Cavaco descreveu com grande simplicidade e verdade os problemas que a ideia das eleições já, ou seja, em setembro, acarretam.
 5.Cavaco afirmou, com grande clareza que há várias soluções (até porque ele entende, e bem, que a sede da democracia reside no Parlamento), mas que na sua opinião nenhuma "dará as mesmas garantias de estabilidade que permitam olhar o futuro com confiança igual à da proposta" que ele próprio apresentou.
 6. Ao envolver o PS no acordo, o Presidente sinaliza, claramente, que o errado afastamento do PS das decisões nacionais não é, nem nunca foi, da sua responsabilidade. Se o PS recusar, ser-lhe-á lembrado que não está no centro das decisões por vontade própria. Se o PS for mais inteligente e aceitar o compromisso, obrigará Passos Coelho a mudar o seu estilo de governação. Cavaco acabou com um jogo de sombras que PSD (com menos sentido de Estado) e PS (com mais) jogavam. Os sociais-democratas excluíam os socialistas de tudo e estes, agradecendo nada terem a ver com a execução do programa da troika, protestavam porque eram excluídos.
 7. O que Cavaco fez ontem, já o devia ter feito há um ano, pelo menos. Confesso que, pessoalmente, já desesperava por um apelo ao entendimento dos subscritores do Memorando. 
8. Foi lamentável que quase ninguém, nos momentos seguintes à declaração de Cavaco pareça ter percebido o que ele disse. Chegou-se a falar de Governo com o PS ou vetos ao Governo PSD/CDS como se isso decorresse do discurso.
 9. Os partidos ainda não disseram nada de jeito em resposta ao Presidente.
 10. Claro que podemos concordar ou discordar do Chefe do Estado. Ou até achar que ele fez bem o diagnóstico, mas andou mal na terapêutica. O que não é tolerável é dizer que a solução não é democrática. Do mesmo modo que Jorge Sampaio entendeu -e bem - dissolver o Parlamento na altura do Governo Santana Lopes, numa decisão obviamente democrática, também Cavaco o poderia fazer agora. Mas tal como Sampaio, na altura, estaria a apostar que uma solução substancialmente diferente surgiria. Depois de Santana, veio Sócrates com uma maioria absoluta. Alguém crê em algo semelhante neste momento? 
11. Por isso, caros comentadores e políticos, que se acham sempre intelectual e democraticamente superiores ao homem de Boliqueime, saibam ser democratas. A democracia caracteriza-se não pelo que cada um de vós decide que é a democracia, mas por um conjunto de regras estabelecidas e aceites por todos. E o que o Presidente fez está, inteira e integralmente, dentro dessas regras! Eu sei que alguns dizem: ah, mas democracia não é só eleições de quatro em quatro anos. Pois não! Mas também não é eleições quando alguém pede ou eleições de vez em quando porque alguém grita que o Governo não presta. Democracia é deixar expressar na rua e na Comunicação Social todas as opiniões. É saber ouvir os partidos, é saber que o Parlamento é o centro do poder! É saber que o árbitro é o Presidente da República legitimamente eleito (escrevo outra vez porque há gente que esqueceu - legitimamente eleito pelo voto popular). Democracia é também respeitar o árbitro! 
12. Cavaco está, de facto, de parabéns! Acho que nunca pensei escrever isto."

WHILE MY GUITAR...

ENTENDAM-SE, PORRA!

quarta-feira, julho 10, 2013

VAI SAIR DO ARMÁRIO EM BREVE


Actualização: O Presidente Cavaco saiu, e de que maneira, do armário.

"se esse compromisso não for alcançado, os Portugueses irão tirar as suas ilações quanto aos agentes políticos que os governam ou que aspiram a ser governo."
 "os Portugueses têm o direito de exigir que os agentes políticos saibam estar à altura desta hora de emergência nacional."
"Acredito que as forças políticas colocarão o interesse nacional acima dos seus interesses partidários, até porque todos estão conscientes da gravidade extrema da situação em que nos encontramos."
"Quero, por isso, terminar manifestando a minha confiança no espírito patriótico das forças políticas"

terça-feira, julho 09, 2013

POSTE PARA ENCHER

segunda-feira, julho 08, 2013

HEIDI KLUM MOSTRA RABO

Um cú de carapau-seco daqueles  deveria estar bem escondido. Por uma questão de bom gosto.

NÃO POSSO ESQUECER A ALDRABICE

Em 1996, data da emissão do Certificado, os números de telefone em Lisboa ainda não tinham o indicativo 21. Por isso, o certificado foi emitido em data posterior a 1996.

sábado, julho 06, 2013

ALTERAÇÃO NO GOVERNO

EFEITOS DA POLUIÇÃO

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sexta-feira, julho 05, 2013

SORTEIO DO CAMPEONATO

quinta-feira, julho 04, 2013

A TÉCNICA DA GRELHA

"O segredo, Senhores telespectadores, está na colocação dos peixes na grelha. Reparem como se deve fazer."

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A RARA CEGONHA-PRETA

A rara cegonha-preta é muito rara no nosso território porque é raro conseguir vê-la, bla bla bla bla...


Ali no ninho estão as raras cegonitas-pretas tão queridinhas e fofinhas, bla bla bla bla

Agora surge a rara cegonha-preta mãe com  comida no bico, bla bla bla bla 
As  raras cegonitas-pretas brincam no ninho, bla bla bla bla
Oops, que é aquilo? Ah, é a rara cegonita-preta que cagou no ninho, bla bla bla bla
Reparem, senhores telespectadores, na beleza do voo do macho da rara-cegonha preta! Ainda bem que tivémos esta rara oportunidade de mostrar a rara cegonha-preta.

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quarta-feira, julho 03, 2013

QUEM SE METE COM PANELEIROS

A DEMISSÃO DE PORTAS

Esta foi a primeira reacção dos mercados.

ALFABETO GREGO

Hoje pelas 8 horas  mal cheguei ao Escritório iniciei o meu estudo da língua grega.

Obrigado, por mais esta oportunidade cultural, Senhor Dr. Portas.
Sem prejuízo daquilo que lhe direi  na primeira vez que tenha o prazer de me cruzar consigo, adianto uma simples pergunta:  Qual é o problema com a Maria Luís ? É por ser gaja, é ? Quer-se ver que, na volta, o Senhor Dr. não gosta de gajas...
Quem não gosta, come menos. Não entorna é a sopa  dos outros só porque lhe apetece fazer birra.
E se o Senhor Doutor fosse apanhar no mesmo sítio do fiscal das facturas ?

terça-feira, julho 02, 2013

A CANZANADA

O Partido Socialista

O Bloco de Esquerda

Partido Ecologista os Verdes

O Partido Social Democrata

 Partido Comunista Português

Centro Democrático Social

O POVO PORTUGUÊS

BARDA MERDA ESTA DEMOCRACIA

Fernando Pessoa tinha a seguinte opinião sobre a ditadura numa época em que os Partidos Políticos conduziam democraticamente o País para a miséria:

"O argumento essencial contra uma ditadura é que ela é ditadura, isto é, que é ilegal. 

Uma ditadura, apesar de ilegal, pode ser todavia justificada pelas circunstâncias, quando num país é tal o estado de anarquia, governamental ou social, que se torna impossível a vida da legalidade. Entre um estado de guerra civil, real ou latente, e um governo de força, por ilegal que seja, que coíba essa anarquia, nenhum homem de recto critério, por liberal ou democrata que seja, hesitará em qual apoie.

Sucede porém que até o ilegal, se quer que o consideremos justificado, tem que obedecer a certas normas, isto é, tem que ter, em certo modo, uma legalidade sua. Ora uma ditadura, justificável somente quando não há escolha entre ela e a anarquia, existe, por isso mesmo, só para pôr fim a essa anarquia. O seu papel é portanto limitado à manutenção da ordem até que a anarquia desapareça; desaparecida esta, está findo o papel da ditadura. Se a ditadura não consegue dominar a anarquia ou o espírito anárquico, é que o fenómeno anárquico entrou fundo de mais no espírito da sociedade, e então há uma crise profunda, que, por profunda, nenhum governo, de força ou não, pode debelar. Ou é o fim do país ou, para que este se salve, não há outro remédio senão deixar que a anarquia continue e d'ela saia, pela aprovação de leis naturais e sociais que ninguém conhece, a lenta e dolorosa salvação. E, quando um país está neste estado, a existência do governo de força não terá feito mais, pelas várias reacções que provoca do que ter aumentado essa anarquia. Terá sido, afinal, apenas um elemento anárquico a mais.
Sendo o papel da ditadura limitado à manutenção da ordem, o governo de força tem todavia que empregar-se também na resolução de problemas correntes, pois que o Estado não pode deixar de ser administrado. Aqui, porém, deve a ditadura limitar-se a um papel rigorosamente administrativo. É a ditadura, por assim dizer, a suspensão do legislativo pelo executivo; não é a substituição do executivo ao legislativo. Uma ditadura não tem pois que fazer leis. E, na proporção em que, saindo do seu justo papel, as fizer, nessa mesma proporção criará novas inimizades, novos descontentamentos. Por uma parte, não há lei que agrade a toda a gente, e assim cada lei faz o seu grupo de descontentes, que poderão ser muito diversos de lei para lei, de sorte que, somados, esses descontentamentos vão formando lentamente uma atmosfera de descontentamento geral. Por outra parte, o homem ama naturalmente a liberdade, pois ninguém gosta de ser mandado nem se sente grato por imposições que se lhe façam, de sorte que os governos de força (a não ser que os envolva um misticismo qualquer) são tendencialmente antipáticos a toda a gente. Segue que o descontentamento contra uma lei promulgada por um governo de força é naturalmente maior do que contra uma lei de um governo de opinião. E o não ter havido oportunidade de se discutir essa lei dá ao descontentamento um apoio francamente justo e racional."

IDE-VOS EMPALAR !

(TEXTO DE HENRIQUE MONTEIRO)

E O POVO, PÁ ?

Paulo Portas apresenta demissão por desacordo quanto à nova ministra


  É o desemprego,pá,a corrupção,pá, endividamento,pá, adepressão,pá, o aquecimento,pá, a recessão,pá
E como se isto não bastasse a reacção,pá
E os oprimidos,pá, os individados,pá, os suprimidos,pá, os separados,pá, os desvalidos,pá, desalinhados,pá e os sem-brigo coitadinhos dormem no chão,pá

E o povo, pá?
E o povo, pá?
Quero dinheiro para comprar um carro novo, pá

São indigentes,pá, são insolventes,pá, são repetentes,pá, delinquentes,pá
É só aumentos,pá, despedimentos,pá, aluimentos,pá, desenvestimentos,pá
E os camponeses,pá, e os professores,pá, e os reformados,pá e os pescadores,pá, e os subsídios,pá, e os ordenados,pá, e as dividas e os créditos mal parados,pá

E o povo, pá?
E o povo, pá?
Quero dinheiro para comprar um carro novo,pá

Ah, pois quero pá!
O povo tambem quer Ferraris,pá, o povo tambem quer Maseratis e Bentleys e Lamborghinis,pá
Porque são só os jogadores da bola a ter,pá
O povo tambem quer o novo CLK 200 da Mercedes,pá, o povo tambem quer um BMW Z3,pá, aquele muito bonito, com os estofos creme em pele,pá e com a manete das mudanças em marfim,pá
O povo tambem quer o novo Audi A8 com o motor Z12,pá que gasta 35 litros aos 100, mas dá a volta á 270 na autoestrada,pá
O povo tambem trabalha,pá!!

E o povo, pá?
E o povo, pá?
Quero dinheiro para comprar um carro novo,pá

MAMA MIA!....

A SAÍDA DE VITOR GASPAR

Os comentadores televisivos apressam-se a interpretar a demissão do Ministro das Finanças. Como é habitual estão mais interessados em evidenciar uma qualquer originalidade ou cuscuvilhice  do que  descrever a situação com  realismo. Lida a carta  de demissão 4 vezes também eu tenho uma opinião.
Vitor Gaspar com aquele modo educado e polido bateu com a porta e chamou  treaidores e pouco inteligentes  aos que ficam. Eu compreendo-o nesta incapacidade de aturar gente burra. Não sei o suficiente de Finanças Públicas - aliás, como a esmagadora maioria dos comentadores televisivos - para poder apreciar cientificamente a sua obra. Mas era intuitivo que só o violento controlo das contas públicas permitiria evitar a bancarrota.  Empiricamente fico com a ideia de que a primeira medida deveria ter sido a baixa instantanea da masa salarial da Função Pública em 15 % e dos cargos políticos em 20 %. De um dia para o outro, como na Irlanda. A malta estrebuchava, mas ao fim de oito dias continuava-se a viver e a economia privada acabava por nivelar por essa nova realidade. Os desequilíbrios da macro-economia portuguesa resultam do excesso de recursos que o sector público consome e que obriga o sector privado a suportar na medida inversamente proporcional. Daí que um ajustamento só poderia ser efectuado na redução desse excesso do sector público. Mas deixando o sector privado em sossego.  Porém,  Gaspar  andou a aumentar  ainda mais os impostos a quem na economia privada sustenta o aparelho do Estado obrigado por gente burra e pouco inteligente em nome de um  falso principio constitucional de igualdade. 
Compensava este pecado original  com uma rigidez exemplar nos gastos. Ao menos isso: já que não reduziu a despesa estrutural, ao menos não permitiu a habitual rebaldaria dos deslizes orçamentais. E neste País a fingir  controlar os deslizes da despesa  já é tremendamente importante. Mas é uma medida que só é eficaz enquanto for garantida por alguém teso.
 Gaspar vai-se embora com a economia privada de rastos. E não corrigiu a estrutura errada dos gastos públicos nem a desproporção deste sector  na economia real. E só o sector privado da economia pode salvar Portugal, pois que só este sector produz riqueza. Por muitas patacoadas que aqueles que vivem  pendurados no sector publico à custa da economia privada venham dizer em contrário.
Gaspar bateu com a porta. Eu fiquei ainda mais pessimista. Gaspar evitou durante 2 anos a bancarrota. Ponto Final. O País ainda não foi desta que foi reformado.

segunda-feira, julho 01, 2013

DOCE DE GINJA - DIVULGAÇÃO

Este ano já começou a campanha da ginja no Sobral da Lagoa. Tenho um familiar que produz Doce de Ginja por  encomenda. É a receita tradicional e simples que se encontra  disseminada pelos sites de doçaria: 60% de fruta e 40% de açucar. Conservado em frasco esterelizado, sob vácuo e com película selante na tampa.
Para quem não conhece, trata-se de um doce muito particular com elevado grau de acidez.  É mais rentável usar a ginja no fabrico do licor, atento o preço por Kilo, tanto mais que o Kilo usado no licor é pago em bruto, ou seja, com pedúnculo e caroço. É um produto raro devido em especial ao preço da matéria prima e ao acréscimo de mão-de-obra. Para lá da minuciosa apanha, exige o tratamento individualizado de cada pequeno fruto no momento de ser descaroçado. Por isso só se produz para consumo próprio ou  por encomenda.
A cor traduz o grau  de maturação dos frutos. Daqui a duas ou três semanas será normal que o produto final fique com uma cor mais escurecida. É exactamente essa falta de uniformidade que confere genuinidade ao Doce.