PARVOÍCES FERROVIÁRIAS

Falta de aderência nas rodas causou choque de comboios

Foi confrangedor acompanhar os trabalhos de recuperação da linha férrea pelas imagens transmitidas pelas TV's. Notava-se ali  muita falta de jeito. A grua só tombou porque não estava devidamente estabilizada. Erro crasso de actuação. Começaram a trabalhar sem a devida preparação. Logo após,  o fracasso na primeira tentativa no levantamento  porque a grua tombada se desestabilizou de novo devido à rotação da cabine logo que foi aliviada. Ora, a cabine rodou, alterando o centro de gravidade e impedindo o levantamento, porque não houve um inteligente que se tivesse lembrado de travar ou bloquear o movimento circular da cabine. E isto vimos nas TV's. Um amadorismo confrangedor.

Também assisti à entrevista de um maquinista reformado referindo que o sistema de travagem  automático é seguro, mas pode falhar. E quando lhe perguntaram de que modo, o maquinista-especialista não especificou, reafirmando apenas um vago "pode falhar". Ora, conhecendo, como se conhece, a cultural sindical bolchevique da CP, mediante a qual todos os ferroviários são santos,  puros e perfeitos e o mundo é que é mau e tem a culpa, percebe-se que, se  houvesse a mínima hipótese de culpar o sistema de travagem, o maquinista-especialista de imediato  teria atirado essa explicação  para o ar. A contenção dele e a resposta evasiva, no contexto, é mais do que elucidativa quando à  hipótese  do erro humano.

Agora surge a notícia da falta da aderência entre os carris e as rodas porque estava a chover. 

Mas desde quando é que é suposto os comboios terem aderência entre os carris de aço e as rodas de aço ?  Desde quando é que a falta de aderencia é um problema superveniente para os comboios e não apenas um pressuposto  técnico de funcionamento ?

No computo geral, verifica-se que os ferroviários da CP são mesmo bons é a fazer greves todas as semanas e a serem sustentados pelos nossos impostos que todos os anos  cobrem  os milhões de euros de  prejuízos da CP causados, em especial, pelas mordomias salarias desta cambada.

Neste acidente gravíssimo não houve vítimas, porque o povo já não anda de comboio. O comboio ia quase vazio. Com tanta greve e tanta inconstancia de horários, o povo prefere o expresso rodoviário. A CP perdeu em 2012  14 milhões de passageiros o que significa que houve uma quebra de 11,4 por cento em relação ao valor de 2011.

 Cada vez mais, temos uma empresa publica refém dos sindicatos comunistas a caminho da falencia inevitável. Uma pouca vergonha. E nós a pagar.