segunda-feira, novembro 26, 2012

A ESCÓRIA DA HUMANIDADE



Crull Tabosa é um assertivo blogger que costumo ler com gosto  e muito interesse no CORTA- FITAS. Recentemente ele editou o Poste que reproduzo infra. Por coincidência, tem a ver com os crimes que tenho referido por aqui cometidos pelo comunismo soviético do qual é directo herdeiro o nosso Partido Comunista Português. Ainda por coincidencia, há uma semana passou na TVI um documentário sobre o "Grande Salto em Frente" produzido pela China de Mao, no qual o processo de reforma agrária e de expropriação de terras aos camponeses operado entre 1959 e 1963 produziu mais de 20 milhões de mortos pela fome, com a vulgarização do canibalismo e com a cozedura dos cadáveres para aplicação nas terras como adubos. Quando olho para a História dos países comunistas só posso concluir que Salazar terá sido o que quiserem, mas tudo o que a propaganda do Estado Novo dizia do Comunismo era rigorosamente verdade. E chego a esta conclusão, não por ser  permeável  a propagandas, mas porque tenho lido a história do Sec. XX.



"O dia do Holodomor, a "morte de fome", (é o) nome que designa o tão convenientemente esquecido genocídio de entre sete a dez milhões de ucranianos, perpetrado pelo regime soviético há, precisamente, 80 anos.
Um número imenso e, ainda assim, menos de um décimo das vítimas da barbárie comunista nos últimos cem anos, sem dúvida a ideologia que, de longe, mais mortes provocou na História da humanidade.
Nesse início dos anos 30, Moscovo procedeu à colectivização forçada da produção agrícola na Ucrânia, expropriando todas as propriedades privadas ainda existentes e deportando e exterminando os camponeses ucranianos seus possuidores – os kulaks – considerados inimigos da revolução proletária e do socialismo científico.

Pouco depois, entre 1932 e 1933, e cumprindo ordens de Estaline, a GPU - a polícia política soviética de então - executa finalmente o pavoroso genocídio pela fome, confiscando todos os alimentos, cereais e as próprias sementes a milhões de agricultores, prendendo todos quantos não apresentavam sinais visíveis de subnutrição, chegando mesmo ao ponto de entrar nas casas e revolver os colchões à procura de cereais escondidos. À população era proibido procurar comida, sob pena de morte. Corpos humanos sem vida juncavam as ruas e estradas da Ucrânia.

Uma das consequências mais horrendas dessa política genocida foi o canibalismo, prática que obrigaria as próprias autoridades a divulgar cartazes onde se lia que “Comer os seus filhos é um acto de barbaridade”…

Hoje, quando os Jerónimos e outros apóstolos do comunismo exploram as dificuldades que muitas pessoas vivem com o objectivo de as instrumentalizar a favor da quimera da luta de classes, é bom lembrar o Holodomor, uma das mais medonhas concretizações do paraíso soviético" - In Corta-fitas