quarta-feira, março 23, 2011

A REVOLUÇÃO DE 23 DE MARÇO DE 2011

Margaret Thatcher: «O socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros.»

Hoje vai acabar o socialismo instituído pelo regime do 25 de Abril de 1974 e pela Constituição de 1976.
Não por força de uma revolução, ou por opção das oposições partidárias, mas porque o dinheiro e o crédito se acabaram e, por isso, o regime já não consegue sobreviver.
Obviamente que continuaremos com uma comunicação social socialista, com os comentadores televisivos socialistas e com esperanças socialistas de viver muito bem à custa do Estado. Essa malta ainda não alcançou o fim do ciclo. Ao contrário de Mário Soares e de Sampaio que já perceberam o significado da actual convulsão política e por isso, sem ponta de dignidade ou de honra, vieram publicamente com as calças na mão rogar ao único socialista não maçónico que salvasse o socialismo económico onde eles montaram a respectiva estrutura de vida e razão de existência.
Mas a intoxicação na comunicação social só vai acabar ao fim de mais 10 anos. Ou porque os fazedores do regime morreram entretanto ou porque se vai percebendo, finalmente, que o socialismo só sobreviveu à custa de dinheiro que não era produzido pela economia socialista.
HOJE É UM DIA HISTÓRICO.
O último governo socialista vai ser demitido. Morrem também as teorias sociais da maçonaria e do republicanismo radical. Da mesma forma que Cunhal percebeu em fim de vida que o comunismo era uma utopia, também os socialistas-maçãos estão a perceber que as suas teorias não valem um amendoim. Foram derrotadas não pela retórica que sempre controlaram e manipularam mas pela crueza da realidade. Contra factos não há argumentos. Bem podem barafustar que "deveria ser assim ou assado". O que interessa não é o "como poderia ser". Interessa apenas e tão só o "como é".
Abre-se uma nova era. De muito esforço e trabalho e fome e miséria para pagar as dívidas contraídas pelo socialismo.
Hoje o último bastião socialista na Europa colapsou. E resulta provada a falsidade dos pressupostos lógicos das teorias maçónicas e socialistas.
A partir de hoje o socialismo de Mário Soares não vai apenas definitivamente para a gaveta. Para bem do Povo Português esse socialismo vai mesmo pelo esgoto abaixo.
Viva a Liberdade!

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4 Comments:

Blogger JCA said...

e vamos passar a uma liberdade liberal onde todos fazem o que querem com total desrespeito pelos outros?

onde se abrem as portas escancaradas a todos os que têm capital para explorar (ainda mais) os que nada têm?

eu não gosto do que está, mas o que vêm... não é melhor

eleições antecipadas neste momento vai sair-nos muito caro, basta fazer as contas aos boys que saem (que vão receber todas as indemnizações que têm direito e mais alguma gorjeta) e os novos boys que vão entrar...

lixados vamos sempre ficar

11:28  
Blogger carneiro said...

"onde todos fazem o que querem com total desrespeito pelos outros?"

Não necessariamente. Isso em grande medida tem acontecido é com este regime. Se a liberdade for vivida com ética e sem regras proteccionistas do tipo de "direitos adquiridos" etc vai ser possível. Em liberdade plena os direitos conflituantes das pessoas tendem a harmonizar-se. O que perturba esses equilíbrios é quando surge um direito mais válido por força de lei. Aí, sim, os desiquilíbrios e as desigualdades ocorrem. Mas isso é a situação actual, em que há tantos direitos especiais previstos em lei, que os fluxos sociais e económicos não acontecem porque estão sistematicamente perturbados na sua evolução.

Quanto ás indemnizações dos boys, desconfio que perante a falta de dinheiro, eles já terão sorte se não forem obrigados a devolver...

Amigo, a questão é só uma: acabou-se o dinheiro e acabou-se o crédito.

Os partidos políticos deixaram que a situação se arrastasse até este ponto. E se calhar, ainda bem. Porque se assim não tivesse sido, as mudanças nunca aconteceriam.

Eu sei que preocupa a fome e a miséria. Mas numa sociedade livre, essas pessoas também serão apoiadas. Enquanto precisarem, mas não com fundamento numa lei que lhes confira o direito de nunca mais trabalhar porque ao final do mês têm os seus 400 € de rendimento garantido.

A grande diferença que eu espero venha a acontecer não é deixar os mais fracos ao abandono por conta deles. É dar-lhes ajuda transitória até que eles levantem a cabeça. Não é condená-los à inactividade mediante leis que lhes confiram "o direito de não se esforçarem".
Eu não me importo de dar a uma família carenciada um cabaz de compras por semana. Não estou mais na disposição é de lhes dar dinheiro para que eles tomem o pequeno almoço em pastelarias, enquanto eu me levanto mais cedo para ir ao padeiro, porque fica mais barato comer pão pela manhã.

As eleições só vão sair caras aos socialistas.

Abraço

11:47  
Blogger JCA said...

concordo em parte com o que diz.

os apoios financeiros a quem se esforça por nada fazer têm de mudar.

é injusto ver um idoso ter de escolher entre tomar medicamentos ou comer, e ver quem se esforça por nada fazer ir todos os dias comer numa qualquer pastelaria um belo galão acompanhado de uma arrufada com fiambre queijo e manteiga, para arrematar um café e um pastel de nata.

mas não acredito que o que vier a seguir, com promessas de despedimentos mais faceis, nesta altura do campeonato vá criar a estabilidade económica e social que se precise para pelo menos não nos afundar mais.

temos sempre vivido a cima das nossas possibilidades, o dinheiro fácil oferecido pelos bancos, o dinheiro a fundo perdido que vinha da CEE que deu jeito para comprar casas, carros e afins.

mais que mudar as políticas temos que mudar os políticos que em vez de se preocuparem só com o umbigo deles e dos amigos que se preocupem um bocadinho, mas que se preocupem de facto, não só para a fotografia, com o umbigo de todos nós.

acaba ser sempre o mais fraco que se lixa.

veja-se como os bancos e a galp a pinta com que se gabam de terem lucros enormes em época de crise...

gostava de ver um governante com tomates grandes para mandar congelar os preços do combustível, ou a aplicar taxas altas de imposto aos lucros dos bancos.

claro que no fim quem paga somos nós.

se bem me lembro não foi à muito tempo atrás que os juros bancários estavam bastante baixos e no entanto os empréstimos em vez de descer subiam, pois os bancos aproveitaram logo para aumentar as suas taxas e como tal aumentar os seus lucros.

se calhar ainda vivo um pouco uma utopia de um Estado justo, não me interessa muito qual o partido que governe, pois bem exprimido quem governa de facto são as regras da UE, quem está no governo não passa de um mero feitor.

12:02  
Blogger ups said...

"e se todo o Mundo é composto de mudanças,troquemos-lhe as voltas que ainda o Mundo é uma criança"....

É hora(de novo) para dizer BASTA!!!!

BASTA!!!!PORTUGAL ESTÁ À RASCA!!!!!

...e não há,nem nunca houve políticos e políticas tão rascas.

BASTA!!!!!!

E depois nada disto é "FATALISMO".
Pode ser difícil(vai ser) mas é possível correr com toda a cambada que levou o país para o "PÂNTANO" que Guterres e Manuela Ferreira Leite há muito avisaram.

Vamos lá Portugal descobrir(novamente) gente nova,competente e não eufeudado ao "BLOCO CENTRAL DE INTERESSES"...BASTA!!!!!!!!
jm

12:34  

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