quinta-feira, abril 30, 2009

1º DE MAIO

Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Mata-me a mim, que sou teu!
Morte que mataste lira
Mata-me a mim que sou teu
Mata-me com os mesmos ferros
com que a lira morreu

A lira por ser ingrata
Tiranicamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu

(Adriano Correia de Oliveira)

A lembrar o tempo em que o 1º de Maio era um exercício de liberdade também nas cantigas. Hoje é mais um dia especial para se andar de bicicleta.