terça-feira, setembro 30, 2008

PEDRO ALVES

Talvez a longa distância mais comum sejam os 200 kms, existem boas razões para esta distância ser usual, a principal prende-se com o facto de se conseguir percorrer de dia. Quando se dá salto para os 300 kms, já temos de estar preparados para pedalar de noite, o que nem sempre é simpático...

ver aqui o resto do artigo

ANÚNCIO

Tirado do Blog da merd@

ARTICULADO

Oh Ken, explica lá aquela coisa do "articulado", que houve malta que não atingiu...

PELOTÃO - TÁCTICAS I

(foto do Torpedro)
Até Vila Franca de Xira, aconteceu isto: eu à frente a tentar meter o ritmo nuns miseráveis 22/23 Km/H e a malta a preguiçar lá atrás. Fiz cerimónia e não berrei chamando-lhes mariazinhas, maricas e assim. Mas atrasámos meia hora até Porto Alto. Depois, até Pegões, o ritmo espicaçou. Até demais. A junção do Joaquim Miguel aconteceu numa situação em que alternados, eu e o António Piteira, puxámos garantindo a média de 25. Isto depois de uma fase em que a malta quis andar a 30 e a mais, com o Nap e o Kim Piteira em plano de destaque... Mas a caminho da Vendas Novas, passámos por zonas de turismo sexual e, atingidos pelas feromonas que pairavam no ar, alguns ciclistas arreganharam o beiço, expondo o orgão de jacobson (não, não é isso que estão a pensar; eu depois explico), descompensaram, tornando a média ainda menos consistente. Nesta fase, a orografia começa a ondular e eu tirei o cavalinha do chuva - apesar de pouco depois termos sido atingidos pelo dilúvio. Eu explico-me: conforme aqueles que me acompanham bem sabem, a descer não há pai para o Xiclista. É a rigidez do quadro, é a fluidez das rodas campagnolo e, em especial, é a magnífica e esmerada técnica ciclística apoiada pela lastro barrigal. Mas, razões técnicas à parte, desço bem e gosto de aproveitar as descidas. Aliás, custa tanto subir que não aproveitar uma descida é uma estupidez, um pecado venial até. E quem trava numa descida, então, comete pecado mortal. Devia ser irradiado do ciclismo. Travar, só nas serras, nunca na estrada normal. E no nosso grupo há alguns pecadores sem redenção. Assim, quando a orografia começa a ondular, fujo uma centena de metros ao pelotão para evitar andar a travar atrás daqueles que não têm a minha velocidade a descer. Acresce que é mais seguro, pois escolho com segurança as trajectórias de curva descansado por saber que o Nap está a articular lá atrás. Obtenho, ainda, a pequena vantagem de começar as subidas no meu ritmo e regra geral acabo apanhado pela malta, ou pelo menos pelo Kim Piteira e pelo Ricardo, pois eu subo mais devagar. E gosto de começar a subir sózinho, pois o ritmo que escolho não fica influenciado pelo dos que me acompanham. E assim poupo-me muito mais. Finalmente, tento chegar aos topos com alguma margem de energia para poder aplicar 4 ou 5 pedaladas mais vigorosas já na pedaleira 50 para imprimir maior velocidade logo no início da descida seguinte. E, depois, vou por ali abaixo entregue à minha extraordinária técnica ciclística, respirando bem, bebendo, comendo, mas sem pedalar. Para mim, esta é a melhor forma de aproveitar a estrada e poupar energias, recuperando o ritmo cardíaco para níveis de conforto. Recapitulando: subindo devagar, pedalando com força no início da descida e descendo sózinho sem pedalar - e sem travar. A média da viagem garante-se nos troços planos, acertando o ritmo cardíaco e mantendo-o abaixo do limiar. Não é a subir ou a descer. Foi esta a razão pela qual fui lá para a frente desde Vendas Novas.
Para a próxima temos que fazer uma sessão sobre a organização do nosso pelotão para o tornar mais eficaz. É melhor marcar um jantar para isso e garantir a presença do Presidente que só os afazeres públicos impediram, desta vez, que ele completasse os 200 kapas.
Por falar nisso, não percebo que me tivessem avisado do churrasco já vinha eu nas rotundas de Beja com transporte à minha espera em Montemor... Se não queriam convidar, não convidavam. Agora convidar desta maneira, só para dizer que convidaram...

AMIZADE

Só a amizade e estima que os benfiquistas do Divor me incutem me levaria a editar um prato destes. De todo o modo aqui fica como manifestação de genuína amizade e fair-play. Não posso, porém, ignorar o que representa cultural e civicamente uma manifestação deste tipo. Mas, aí, cada qual faz as figuras que quer. E a única figura que não devemos deixar que os amigos façam é a de corno. Para todas as outras figuras, por mais trágicas e patéticas que sejam, os amigos estão cá é para dar apoio nos apertos.

segunda-feira, setembro 29, 2008

AVISO

Quem tem pratos com motivos regionais, proteja-os.

JOAQUIM MIGUEL

O Joaquim Miguel, por razões filantrópicas, só se juntou a nós perto do Infantado. Acompanhou o Napoleão até Ferreira. Não sei exactamente a kilometragem que lhe coube. Vai ali de amarelo, numa roupinha escolhida a dedo para a ocasião. Nesta viagem calhou-me estar pouco tempo perto dele. Nem uma fotografia de jeito lhe fiz. Aqui para nós, fiz poucas que a disponibilidade física andou muito à justa. De Alcáçovas para lá, aquilo já funcionou quase num "cada um por si". Temos que repensar a alimentação para tantas horas.

BRUNO NEVES

Tirado daqui

Autópsia confirma ausência de droga. Bruno morreu de arritmia
O relatório da autópsia ao ciclista Bruno Neves não confirmou a hipótese de a morte do atleta da ex-LA-MSS estar ligada a qualquer tipo de substância dopante – e aponta para "causa natural".
"Os exames complementares esclarecem que a morte de Bruno Neve poder ter sido de insuficiência respiratória aguda, consecutiva de arritmia cardíaca", pode ler-se no documento do Gabinete de Medicina Legal de Penafiel a que o CM teve acesso.
O mesmo relatório diz ainda que não foi encontrado no corpo do atleta "a presença de álcool, de drogas de abuso, de esteróides anabolizantes, nem de efedrina, revelando apenas a presença de paracetamol".
Também não foram "encontradas lesões traumáticas mortais", o que significa que a morte pode ter ocorrido antes da queda. O documento, que sossegou a família, já está na posse do Ministério Público de Amarante.
Depois da morte a Honra ainda é mais preciosa, pois já não se está por cá para a defender.

BAJA ENTRADAS 200 - PARTIDA

Da esquerda para a direita temos os três "Gémeos Manuel Fialho", Arlindo, António e Joaquim, os dois primeiros exímios atletas à mesa e o terceiro, o célebre Piteira, famoso por ser o gregário da equipa, depois um grande consumidor de água engarrafada com gás, o Napoleão, após, o ciclista em chamas, o Ricardo, de seguida, o único gajo com juízo naquela pandilha, o Xiclista, que pela postura das mãos se vê que é o único que sabe estar na missa, logo depois o Artur desconfiado que lhe quisessem ficar com a bicicleta que nem desmontou, em seguida o Torpedro, maratonista, betetista e ciclista e, finalmente, o genro do major, o Mercks, que, conforme o nome indica, é o sprinter internacional contratado para dar competitividade à equipa.
Que quadrilha, hein ?...

domingo, setembro 28, 2008

XICLISTAS

Jornada épica. Pedalámos até haver luz. Uns ficaram na subida de Escoural pelos 130 Kapas, outros em Ferreira do Alentejo pelos 190 Kapas, dois deles - os com mais estilo ciclista - em Ervidel pelos 202/205 Kapas e o Ricardo prestes a chegar a Aljustrel pelos seus 208 Kapas. Atenção que a quilometragem acabou por não ser igual para os últimos resistentes, pois eu próprio na Gare do Oriente em Lisboa já tinha 6 Km à partida e o Piteira, que é o gregário, acaba por rodar mais do que os outros, pois vai lá á frente e volta atrás. O percurso do Ricardo acabou por ser o mais linear. Para lá dos pedalantes, salienta-se a colaboração paciente e eficaz do Motorista Carrajota, a disponibilidade do Maurício que levou a outra carrinha apesar de doente e febril - que nem vinho bebeu ao jantar, até parecia um padre daqueles -, o Torpedro do Ruuulaaateam (e mais 3 amigos dessa equipa, em especial a elegante Bibas escoltada, como é de lei, pelo Marido o NoFlat's, e o Artur) que nos acompanhou nos primeiro 30 Km e que me emprestou a pilha para o velocímetro, obrigando-me a ressetar ao Km 24 e a Maria Sulista que surpreendeu a caravana com cartazes de incitamento que distribuiu clandestinamente no percurso Alcáçovas- Ferreira do Alentejo. Numa viagem de mais de 9 horas a pedalar há muitas histórias de heroísmo. Não as vou esgotar agora. Nem a carga de água que levámos à saíde de Vendas Novas que me encharcou até às cuecas se fosse peça de vestuário que eu usasse habitualmente. Mas saúdo o Napoleão, que é daqueles que treinar é só para os outros e que, mesmo assim, atingiu os 190 Kapas em ciclismo e aguenta, segundo diz, assaltos de 3 minutos em karaté alentejano. Aliás, ele foi o móbil da operação. Tem uma óptima casa em Entradas - que afinal está a 232 Km de distância de Lisboa -, a Natália é uma simpatia, e levou-nos a jantar a uma Cavalariça que me surpreendeu com uma sopa de pão/açorda isotérica e mística e uma sandes de moela de fraca. Os lombinhos de porco preto foram roubados pelo Ricardo, que se lixou que aquilo eram lombinhos do lado do corno do porco. O Joaquim Miguel continua a partir a loiça toda, envergonhando os colegas que já pensam em levar pratos de papel do Noddy para evitar acidentes. O Ken, manhoso, anda no ciclismo só para os primeiros 50 Km e depois senta-se na carrinha à espera do jantar gritando à janela para nós pedalarmos mais depressa que se está a fazer tarde, o António Piteira, ainda mais manhoso, pois anda lá ao mesmo mas consegue não dar nas vistas assobiando para o lado, e o Mercks que quando toca a pedalar é um homem muito doente mas que sentado à mesa cura-se milagrosamente.

Em breve seguirão mais narrativas e fotos.

sexta-feira, setembro 26, 2008

METEOROLOGIA

Afinal a actualização da previsão para amanhã, Sábado, já excluiu a ocorrência dos aguaceiros moderados e trovoadas para o Alentejo interior-sul. Pelos vistos, vamos ter bom tempo.
Ver aqui
AVISO AO TORPEDRO: a partida será em frente à Estação Oriente (em frente ao Vasco da Gama)

EUROMILHÕES


Não é a primeira vez que acontece um jackpot de 130 milhões. Mas desta vez, a febre está instalada. Já me ofereceram espontaneamente parte do prémio algumas dez vezes desde a bica da manhã. Toda a gente quer ser minha sócia. Se calhar a prevenir que eu pudesse vir a ter razões para retribuir. A alma humana é complicada. De todo o modo há quem jogue na esperança que saia. Eu jogo com medo que saia. Maldita a hora em que me habituei à mesma chave....
De todo o modo, cá fica o compromisso público: só se for em rico que me esqueça dos amigos, que em pobre tenho sido um amigo leal.

GAJAS

Se chover muito, teremos que ir às gajas. A contra gosto, naturalmente.

CHUVA



Amanhã vai estar de chuva. O pior que pode acontecer é chover pouco. O que nos vai obrigar a levar com ela e a secar em andamento. O melhor que pode acontecer é chover muito. Será a desculpa ideal para nos enfiarmos na primeira adega que encontremos aberta...

quinta-feira, setembro 25, 2008

IGREJA MATRIZ DA MERCEANA


... que, se não for matriz, é rigorosamente igual ao litro. De Lisboa para lá passa-se a Alenquer, Cidade famosa pelo seu presépio.

Ademais, já apaguei os outros postes sobre Merceana. Se a falta de rigor matricial da sua Igreja incomoda tanto, então passa a incomodar nada, zero, népia. Menos que um traque de burro escutado na Abrigada do outro lado da serra ou o estalo do crâneo duma libelinha contra o para-brisas do pendular na Azambuja.

E quando for para o Montejunto até deixo de passar por lá. Contorno por Olhalvo que também vende bicas e garrafas de água. Na parte que me diz respeito, a Merceana nunca existiu.

É que acabei de doutrinar - exemplificando na prática - sobre a essência da blogosfera. Só divulgamos o que queremos e o que nos dá gosto. Cada qual com os meios que pode e consegue disponibilizar. Se alguém se sente fino demais para ser divulgado, não vale a pena criar stresses.

Ademais, quem vem fazer um pé de vento e vituperar só porque se sente "indignada" pelo facto de a Igreja ser tratada como Matriz e exige que "se revele quem prestou tal informação", não bate bem do coco. Por isso, passar lá de bicicleta até pode ser perigoso. Na estrada já me basta o medo das dentadas dos cães quanto mais das dentadas dos loucos...

ESCLARECIMENTO

Apareceram uns coments anónimos, assumidos no feminino, que se insurgiam pelo facto de eu ter tratado como "matriz" a Igreja da Merceana - que ela jurava não ser "matriz"- e de eu ter tratado Alenquer como a "cidade presépio" - que no entender dessa Senhora deveria ser "vila presépio". Tudo envolvido em arrogância e pesporrância cultural da própria e em inferiorização da capacidade intelectual do autor do blog. Fiquei surpreso pelo volume da reacçao, atenta a minudência dos assuntos em causa. Por isso, ou a Senhora é parva, ou queria meter-se comigo.
Mas, já agora, esclareço:
1. Não tenho o exclusivo do conhecimento. E quem vier com intenção de enriquecer os conteúdos do blog, é naturalmente bem vindo. Aliás, algumas vezes editei, como postes, comentários mais detalhados de pessoas que manifestamente eram conhecedores do assunto em causa.
2. Muito do que aqui edito tem origem em fotografias tiradas da beira da estrada durante os meus passeios de bicicleta. Trata-se, por isso, de material avaliado à velocidade da bicicleta e contextualizado na superficialidade de um passeio cicloturístico. Não são teses de mestrado.
3. Os únicos "pontapés" que dou, minha Senhora, para lá do futebol, é quando trato por Senhora quem manifestamente não dá provas de o ser.
4. Aqui, só lhe posso ser útil se quiser aprender a andar de bicicleta. Para qualquer outro assunto vá para a puta que a pariu.

ROUXINOL


Rouxinol repica o canti
e ao passar à passadeira
nunca mais voltes a Beja
o-aiii
sem passar à Vidigueira
Sem passar à Vidigueira
sem ir beber ao Falcante
e ao passar à passadeira
o-aiii
rouxinol repica o canti
Eu gosto muito de ouvir
cantar a quem aprendeu
se houvera quem me ensinara
o-aiii
quem aprendia era eu.
(Atenção ao Vidigueira Casa dos Gamas)

O CANTE

Fui colher uma romã,
Estava madura no ramo,
Fui encontrar no jardim
Fui encontar no jardim
Aquela mulher qu'eu amo.

Aquela mulher qu'eu amo
Dei-lhe um aperto de mão.

Estava madura no ramo,
estava madura no ramo,
e o ramo caiu ao chão.

Os pombos quando namoram
Pousam as asas no chão
Para as pombas não verem,
Para as pombas não verem,
O bater do coração.

Vou-me embora p'ra cidade
Que o campo já me aborrece
Eu lá na cidade tenho,
Eu lá na cidade tenho,
Quem pena por mim padece.

Não passes à minha rua
Que m'estragas a calçada
Qu'os passos que andas dando
Qu'os passos que andas dando
Já te não servem de nada.

CASTELO MONSARAZ

Quais, quais, oliveiras, olivais,
Pintassilgos, rouxinóis,
Caracóis, bichos móis,
Morcegos, páss'ros negros,
T'rambolas, galinholas,
Perdizes, codornizes,
Cartaxos e pardais,
Cucos, milharucos,
Cada vez há mais....
(clicar na imagem para se ver Monsaraz a branquear lá ao longe)

HIDRATAÇÃO

O Pulanito já comprou a nova grade para o bidom. Para hidratar durante os 200 Km até Entradas. Vão ser 'rabanhos' de bidons.

(foto do Gomes do Azuribike)

PONTE


VASCO, THE KID


Seguindo as pegadas do mérito e do êxito dos amigos - em especial, Sam The Kid - o Vasquito está numa musical.Mas o que ele quer ser mesmo é guarda-redes do Sporting.

HÁ GAJOS...

...com pernas muito feias.

quarta-feira, setembro 24, 2008

LIBERATOR

As Valquírias, adaptadas ao ciclismo, perdem aquele ar de mulheres fartas em carnes e volumes.

T-MOBILE


SEMIÓTICA

Na criptolinguagem ciclística, este camarada usa um grande par de aerobars. Um especialista em ContraRelógio, portanto.

PORQUE SERÁ MESMO ?


TASCA DO PEREIRA

Acabei de chegar da vernisage da época Outono-Inverno na Tasca do Pereira. Agora é só dormir a sesta.

TUDO A POSTOS

A Tasca que nos vai servir o jantar em Entradas já está a postos. Só temos que pedalar durante 9 horas para sermos servidos por estas simpáticas empregadas de mesa.

ALQUEVA

No Alentejo do Alqueva o céu e a água são apenas matizes do nosso deslumbramento perante a vastidão do horizonte.

"PANTURRILHA"


A parte científica foi tirada daqui.
"A distensão é uma lesão na qual fibras musculares ou tendões são estirados ou rompidos; no caso da panturrilha, a lesão é nos músculos e tendões atrás da perna, abaixo do joelho.
Pode ocorrer durante alguma atividade física, que exija imenso esforço de flexão plantar dos tornozelos e pés. Pode acontecer durante a corrida, o salto ou uma arrancada. "
Foi numa arrancada, a empurrar o chão com o pé direito. Há dois dias que ando a treinar em Monsanto com dores. Mas no sábado vai estar tudo nos conformes.

terça-feira, setembro 23, 2008

RADIOACTIVIDADE

A radioactividade em Mourão era tanta que o dia 19.08.2008 acabou por ser a ocasião em que bebi mais vinho num só dia nos últimos dez anos. E os espargos com ovos... e o cozido de grão... e o tomate biológico com sal... Ah Pulanito, ah Joaquim Miguel, seus bandidos ! A desviarem, assim, um atleta habitualmente tão sóbrio para maus caminhos....

O PRETEXTO


O pretexto da viagem eram as barragens do Alentejo. Acabei por fazer umas fotos mixurucas às poucas que visitámos - à excepção do Alqueva - só para não dizer que não se tinha passado por lá. É que surgiu uma confusão semiótica nos conceitos de barragens e adegas. Já nem me lembro qual seja esta. A de Pedrogão ? Ou Adega Velha ?

PONTE DA CHAMUSCA

Tirada em andamento a 40 Km/hora que o sentido de trânsito era alternado e eu queria mostrar aos carros que me seguiam que não era preciso esperarem por mim. Na volta para Lisboa é que foram elas. Fiz os primeiros 120 Km numa média superior a 27 Km/hora e a partir dos 170 foi só sofrer... Duas semanas depois passei lá com o grupo " Os Furiosos do Pedal" de Divor, mas quem ia na frente era o Joaquim Miguel que, nesta fase, estava com a força toda...

WASHING MACHINE

Treino de inverno.

FREAKS


AVISO IMPORTANTÍSSIMO

Amanhã, Quarta-Feira, a Tasca do Pereira retoma a programação de Outono-Inverno a pedido de várias famílias. A vernisage inclui o Cozido à Portuguesa da Sãozinha, essa cozinheira importada de S. Pedro do Sul, acolitada pela Gracinha de Castro d'Aire que é aquele terra que é sempre a subir ou a descer.
No Cofre Verde, Rua de São Julão, 108.
(Ainda por cima, o Pereira não paga a publicidade que lhe faço. Mas obrigo-o a pagar doutra maneira. O gajo é benfiquista, vou-lhe atazanar o juízo com o assalto d'ontem, ehehe)
(A foto é do google, não corresponde ao prato do Cofre.)

GANG DO ALQUEVA

Na sequência de mais um assalto a um minimercado da região, o lider dos gangsters aplica explosivo militar C4 para abrir o garrafão, por não disporem de um saca-rolhas apropriado. Ao que se conseguiu apurar, o garrafão estava cheio de traçadinho, na proporção de 65%-35% de branco Vidigueira Casa dos Gamas e 7up.

VERTIGEM


Na Estrada nova que desce para Loriga bati o meu recorde de velocidade: 79,5 Km/hora. A descida impressiona, as dores nas mãos a travar são uma constante. As rampas enrolam-se em socalcos sobrepostos e não se pode deixar embalar a bicicleta. Foi numa rampa em linha recta que lá ao fundo subia que eu me aventurei a largar os travões. Certamente que poderia ter atingido velocidade maior, mas acreditem os amigos que é recorde que dificilmente voltarei a bater. É que tenho medo das descidas, caraças. Medo a sério. Até porque as mortes de ciclistas acontecem, quase em exclusivo, em quedas a descer.
Qualquer dia, se calhar para o ano que vem, voltarei à Serra para fazer a subida desta estrada nova. Mas o Cavaca já me preveniu que os 14 % que aparecem nas placas são enganadores. Os ciclocomputadores da malta que por lá passa, indicam 17 % e mais de pendente. E são raros os que aguentam os 39 dentes...

TORRE

13.08.2008. Terceiro dia na Serra, segunda chegada à Torre. Vindo directamente da Covilhã. Beneficiando do reconhecimento do caminho que fizera até às Penhas da Saúde 48 horas antes e da subida Nave-Torre feita na véspera. Esta segunda subida à Torre foi psicologicamente muito mais fácil. Do Largo da Câmara Municipal da Covilhã até à Torre são exactamente 21 Km, dos quais um apenas (Nave) é a descer. Fiz a média de 7 Km/hora e o batimento cardíaco ficou na média de 135 ppm, revelando duas coisas: a boa forma física em que eu estava e a correcta gestão do esforço que permitiu chegar ao cimo da Torre em conforto físico e psicológico. Nesse dia fiz-me à Serra com arrogância. Não esteve apenas em causa conseguir atingir o topo. Lá chegado, hidratei, alimentei, tirei fotografias e passei a Serra para o outro lado. A Torre já não era apenas o ponto de uma chegada dolorosa, dramática, heróica. Passou a ser um ponto de passagem. Difícil de atingir, mas não mais do que isso. E desci em direcção à Lagoa Comprida. Creio que foi neste trajecto que um amigo do Ruuulaaa Team me viu passar. Antes da Lagoa, virei à esquerda para a Estrada Nova que segue para Loriga. Subi e desci para o Alvoco da Serra - que o Francis tão bem fotografou -, passei pelos Vascos Esteves, o de Baixo e o de Cima - terra de onde é originário o Miguel Antunes -, a subir em direcção às Pedras Lavradas e virei à esquerda a descer para Unhais da Serra. Vinte quilómetros de borla, na talega com as mãos nos drops, na vertigem dos 40 e da paisagem avassaladora. E daí até Refúgio e Covilhã onde tive o prazer de conhecer pessoalmente esse lobo da Serra, o amigo Cavaca. Ao todo foram 103 Km em pouco mais de 6 horas, numa média de 16,67 Km/hora, em pendente acumulada de 2204 metros. A média final do pulso foi de 126 ppm.
Rendo aqui homenagem ao Cavaca e colegas da Covilhã. Este trajecto - aliás copiado deles - para mim foi o culminar de um ano de treino esforçado e sofrido. Para eles, é apenas uma das voltas mais pequenas que costumam fazer pela Serra. Por isso é que o ciclismo é escola-de-vida: cada vez que nos sentimos importantes por termos logrado certa façanha ciclística, descobrimos 50 gajos que fazem daquilo todos os dias ao pequeno almoço...
(talvez o Arioplano acenda a luz que a foto ficou muito escura...)

AFRICA


FUTEBÓIS




PARATY durante 15 anos prejudicou deliberadamente o FCPorto em todas as arbitragens em que teve essa oportunidade. No último Domingo Desportivo, agora na qualidade de arbitro retirado, continuava no mesmo ímpeto. Comentava ele que não era penalty qualquer dos cortes com o braço que os defesas do Paços de Ferreira fizeram dentro da área. Curiosamente, ontem o Benfica em Vila do Conde beneficiou de um penalty numa jogada em tudo idêntica. Em ambos os casos obviamente que é penalty pois que o defesa beneficia da mudança de direcção da bola devido à utilização do braço que está esticado e afastado do tronco. Ninguém tem dúvidas nesta interpretação, agora que o Benfica beneficiou de um penalty desse tipo. Mas se eu tivesse escrito isto antes do jogo do Benfica não faltariam uns parvos aos saltos a dizer que nunca poderia ser penalty. Já se sabe o que a casa gasta.
O Bruno Paixão revela-se o mesmo incompetente de sempre. Ainda me lembro de um jogo em Campo Maior em que o Jardel sofreu 7 penalties e o idiota do Bruno nem deu por isso. Ontem fez mais uma arbitragem desastrada e vergonhosa. Quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista disciplinar. A única constante da actuação dele é o prejuízo, directo ou indirecto, do FCPorto. É coincidência, mas coincide. As arbitragens dele são tão incompetentes, tão desastradas que nem me atrevo a dizer que o faz de propósito - ao contrário do Paraty que era um requintado filho-da-mãe na subtileza do gamanço. Bruno Paixão é mau demais para poder ser deliberado. É tão intelectualmente inábil que só vê para um lado. E Juiz que só vê para um lado, não pode ser juíz.
Entretanto os idiotas que andaram a espumar raiva a exigir um "sumaríssimo" por causa da terrível agressão do Cebola ao Nuno Gomes, certamente que agora serão os primeiros a exigir a irradiação do Maxi Pereira e do Nuno Gomes pelas agressões violentas e perigosas com que brindaram os adversários. E impunes. Ou seja, o Benfica jogou com dois jogadores a mais. Mas o que é que isso interessa ? Se é a favor do Benfica são meros erros humanos... desculpáveis, portanto.
No ano em que estoirou o "apito dourado", os árbitros capricharam tanto em mostrar que não tinham nada a ver com o FCPorto que entregaram o campeonato ao Benfica como alguns de nós bem nos lembramos. Até o Paraty ajudou no último golo. Na presente época, que entronca nas decisões disciplinares da Liga e do circo do Conselho de Justiça ornamentado pela palhaçada-mor do Prof Freitas do Amaral, corre-se o risco de acontecer outro tanto. Os sinais estão por aí e já não dá para disfarçar. Ou seja, este ano o Benfica provavelmente vai ser campeão. Ano em que haja rebuliço em processos judiciais ou disciplinares, o Campeonato fica na Luz. Os sportinguistas que tirem o cavalo da chuva. Vão beneficiar avulsamente, aqui e ali, só para não parecer que é sempre em favor dos mesmos. Mas, tudo junto, servirão apenas para camuflar o principal.
Os comentários do jornalista da TV e os artigos dos jornais desportivos confessam um surpreendente complexo de inferioridade: todos são unânimes em exaltar a situação de o Benfica ter atingido a mesma pontuação que o FCPorto. Estou banzado. Então os maiores do mundo já ficam todos felizes quando igualam na classificação um mero clube regional ?

segunda-feira, setembro 22, 2008

T-SHIRT

O Joquim Miguel tem uma T-shirt fabulosa que tenho que fotografar para publicar aqui.

GENDRON BICYCLES


BEIRUTE


POLICIAMENTO

O departamento de Relações Públicas da Brigada de Trânsito garantiu em reunião com o delegado da nossa equipa que a caravana da Baja Entradas 200 vai beneficiar de acompanhamento policial até Entradas.

ÉTICA

"Ramalho Eanes prescindiu dos retroactivos a que tinha direito - e que um Tribunal lhe reconheceu - relativos à reforma como general, que nunca recebeu. O ex-Presidente não aceitou essa quantia (a qual ascenderia a mais de um milhão de euros). A reforma só começou a ser paga em Julho. E poderia acumular com a reforma de Presidente da República."
O apoio que dei à CNARP em 1980 custou-me a fama de perigoso esquerdista na Universidade Católica. Com consequências profissionais que ainda hoje sinto. Mas na altura era um jovem a pensava que isto da liberdade era mesmo assim...livre.
O que me atraía no General era o ângulo da respectiva coluna vertebral. Politicamente divergi dele pois que mais tarde ou mais cedo acabo sempre por me voltar contra o poder instituído.
Mas passados estes anos todos, sabe bem ver um homem do regime a recusar privilégios do regime, mesmo que baseados nas teorias da "igualdade" e dos "direitos adquiridos".
Efectivamente, essas teorias não são absolutas. Pois que a ética a elas se sobrepõe. Sempre. Como não pode deixar de ser. A lei não pode apenas ser 'legal'. Tem que ser justa. E quando é injusta suscita nojo e repugnância por parte de quem é íntegro. A luta só é por questões de princípio quando não causa enriquecimento material.

HOMENAGEM A UMA MOURA

Tirado daqui. Mas como, com surpresa, reparei que fui lá encontrar muito material desta casa, certamente que não haverá melindres.
"Num supermercado, dois homens chocam com os carrinhos: - "Desculpe, eu estava meio distraído. Estou à procura da minha mulher e não sei onde ela está."
E o outro diz: - "Mas que coincidência, eu também estou procurando a minha mulher. A propósito, como é a sua?"
- "Ela é morena, têm um corpo de violão, cabelos pretos até a cintura, com peitos duros empinados para frente e está usando um vestido preto, meio transparente, com um decote grande na frente. - E a sua?"
- "A minha que se lixe, vamos mas é procurar a sua!"

APOIO POLICIAL

Já está garantido o policiamento da Torre Vasco da Gama no próximo Sábado de manhã, para a partida da Baja Entradas 200.