quinta-feira, maio 31, 2007

FIM DE MÊS


Flor silvestre em Monsanto. Numa qualquer berma, ao alcance de um olhar.

VARAL



A minha esquizofrenia dependurada.

ESCAPES


Quem anda de bicicleta apercebe-se sistematicamente da poluição que os automóveis largam em cada segundo. Aliás, há alguns motores que são especialmente nefastos para a qualidade do ar. Cada vez que passa por mim um jeep Land Rover com mais de 5 anos ou uma Ford Transit com mais de 10 anos, reduzo logo a velocidade para baixar a minha necessidade de respirar, pois o ar fica irrespirável ao ponto de provocar tosse. A fotografia, roubada por aí, consegue fazer "o desenho" para aqueles que ainda não perceberam a quantidade de poluição que emitem cada vez que não prescindem da utilização do seu transporte individual motorizado.
Durante muito tempo esta coisa da poluição era gerida - também com intuitos mais ou menos político-partidários - apenas por uns tipos de esquerda, mais ou menos alternativos, que nos apresentavam visões de tal modo catastróficas que os encarávamos, na hipótese mais simpática, como uns tontinhos bem intencionados, mas uns tontinhos. E a ancoragem àquele tipo de esquerda, dava-nos a desculpa para insultar as mães deles e menosprezar a respectiva mensagem na parte em que ela, apesar de tudo, era válida. Tanto mais que nos iam chegando as imagens da prática ecológica na pátria ideológica deles que em nada correspondia ao discurso oficial.
Hoje em dia, a ecologia já não tem dono ideológico. Com as alterações climáticas em Portugal, já ninguém pode dormir descansado. Ano após ano temos chuvas e secas fora de tempo, granizos devastadores, vagas de calor insuportáveis, neve nos locais mais improváveis. Temos que poupar água, temos que utilizar menos o transporte individual. Pelo menos. Quem quiser ser inteligente e sagaz vai um pouco mais longe e compra uma bicicleta e passa a utilizá-la zempre que possa.
Eu já percebi que esta merda está mesmo comprometida. Ou fazemos, todos, alguma coisa pela melhoria ecológica do nosso cantinho planetário, ou estamos tramados. E se digo merda é porque o assunto é sério.

quarta-feira, maio 30, 2007

CHOPPER



crédito: http://www.damncoolpics.blogspot.com/

Olhando para este modelo de selim, fico a pensar onde raio é que o gajo os consegue arrumar.

QUASE

Já só faltam dois meses.

terça-feira, maio 29, 2007

LOIRAS

(crédito: chickencrap)

Se dúvidas houvesse...

PRIMAVERA


A Primavera proporciona uma excelente desculpa para se parar na beira da estrada quando estamos muito cansados: fotografar mais uma flor silvestre.

Pela reduzida quantidade de pessoas que vejo a utilizar o parque de Monsanto, estou convencido que a maioria dos lisboetas nem conhece o tesouro natural situado ao pé da porta.

Para lá de uma variedade grande de flores, a floresta serve de habitat a muitas espécies mais fugidias do olhar humano. Manhã cedo, é normal cruzar-me com esquilos de cauda vermelha, coelhos bravos, até raposas. Tudo isto a seis quilómetros da minha porta, sugerindo paisagens, odores e ambientes bem mais montanhosos. Há uma parte da subida para o Clube de Tiro que me faz lembrar uma zona perto de Alvoco da Serra. Ou, então, é o meu cérebro a cavalgar a ilusão para suavizar a batida cardíaca a 150 por minuto.

segunda-feira, maio 28, 2007

CICLO-FÁBULA

A Amiga Sulista - http://sulista.blogspot.com/ - fez o favor de nos enviar mais este exemplo de elementar inteligência animal.

MONSANTO

Sábado passado, no sobe e desce do exercício, fiz uma pausa alertado por uma cor na valeta. Foram 4 horas a subir e a descer. Mais de 5.000 Kcal. A média não atingiu os 20 Km/ Hora. Pois é, o peso corporal tarda em baixar e algumas das rampas por onde passou o campeonato do mundo de 2001 não perdoam. Sofrendo o que se sofro nas subidas mais inclinadas, fico maravilhado com a capacidade de Piepoli, Simoni, Di Luca e quejandos. Que dureza tem tido o Giro deste ano !

quinta-feira, maio 24, 2007

PELOTÃO


segunda-feira, maio 21, 2007

BAÍA


Ontem jogou 5 minutos para formalizar o respectivo 31º título. Por mim nem precisava. Sei bem quanto vale, mesmo quando não joga.

MAU-PERDER




Ontem, ouvi estupefacto o Sr. Jorge Gabriel na RTP-N a reclamar que o respectivo clube deveria ter sido o campeão pois o método de contagem dos pontos deveria ser, como ele agora se lembrou que deveria ter sido, de um ponto para o empate e dois pontos para a vitória. O resto da má criação que lhe escapou pela envenenada boca nem vale a pena comentar. Apenas fiquei estupefacto como um fulano aparentemente normal se pode deixar perturbar pela clubite ao ponto de se mostrar em público daquela forma.

E se dou importância àquele exercício de mau-perder, é apenas porque ultimamente tenho visto gente de mais, alguns perto de mim, a exercitar essa baixinha arte de se ser lusitano. A paciência tem limites e já estou cansado de ouvir parvoíces, em especial, a justificação dos telefonemas do Gondomar para explicar as derrotas dos clubes de 2ª Circular.
Assim, para aqueles que sabem perder, aqui fica o meu abraço amigo desejando que no próximo ano consigam ganhar com mérito, para aqueles que não sabem perder e que ficaram com o estomago às voltas, aqui fica a sugestão do Gurosan, para os egos do Sr. Jorge Gabriel e afins, podem enfiar o tubo completo talvez fiquem aliviados. Como se diz na minha terra: "Na peida".

sexta-feira, maio 18, 2007

NEM IMAGINAVA

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CORRESPONDÊNCIAS

(chegada por e-mail)

A prática do ciclismo na cidade de Lisboa está tão fluída quanto eficaz é o movimento da bicicleta fotografada.
É que a malta já percebeu que isto da poluição e do aquecimento global é um problema actual e grave. E que as doenças do sedentarismo se combatem com exercício físico. Mas daí a abandonar o conforto do turbo-diesel com ar condicionado a caminho do ginásio e pôr-se a pedalar duas ou três vezes por semana pelas ruas e parques da cidade...
Um povo complexado, novo-rico e cheio de manias irracionais, é o que somos...

TEMPO INSEGURO

(crédito: Fishki.net)

A inconstância dos tempos - o atmosférico e o outro de que se fala sempre no plural - obrigaram-me a fazer apenas meio corte. Poupei algum dinheiro e fiquei a aguardar que o calor se instale em definitivo.

quinta-feira, maio 17, 2007

CORTE


Foto roubada por aí (é que não me lembro mesmo de onde a tirei)

Está na hora de voltar ao meu amigo Simões na Casa Africana à Rua dos Correeiros para a tosquia bimensal. É que o calor parece estar a instalar-se em definitivo em Lisboa e Vale do Tejo.
Actualização: na sequência da dúvida e dos amáveis esclarecimentos, parece ser de estabelecer que bimestral deveria ser a forma correcta para significar que se repete uma acção de dois em dois meses.

HOMENAGEM

Foto tirada de Fishki.net



Por vezes, as nossas admiradoras excedem-se na devoção e brindam-nos com mimos que manifestamente não merecemos.

A VERDADEIRA


O amigo Eduardo L. do Varal de Ideias - http://cimitan.blogspot.com/ - indicou-me o local em referência de onde extraí este exemplar de bicicleta.
Nos primórdios da técnica específica dos contrarelógios, surgiram bicicletas com extensores para os braços, visando uma posição mais baixa e aerodinâmica do ciclista. Foram os Triatletas que conceberam o conceito e Greg Lemond - salvo erro, pelos anos setenta - a primeira estrela do pelotão europeu a adoptar tal prática.
Em Portugal não havia substantivo para identificar o conceito ou a bicicleta dele resultante. Daí que a criatividade lusa, indiciando desde logo o primordial terror do homem português desde a extinção do lobo ibérico, tivesse assumido como "cabra" a bicicleta onde fossem aplicados os extensores frontais, já que o perfil fazia lembrar os cornos de uma cabra. Convenhamos que até pareciam mais os cornos de uma vaca, se bem que esta conversa sobre cornos seja sempre algo deprimente e assumida a contragosto, ou não fossemos todos nós machos latinos verdadeiramente obsecados com a questão cornal. Repare-se que em linguagem comum reporta-se sempre a questão dos cornos ao feminino. São sempre os cornos da cabra ou da vaca. Nunca assumidos no masculino, como os cornos do bode ou do boi. Como se percebe, neste contexto o autor, por denominação familiar, não pode, mesmo que quisesse, evitar a discussão do problema.
Na foto, temos uma ciclo-cabra com equipamento de veado o que torna ainda mais abrangente a discussão do importante tema cornal, pois que resulta inevitável a inclusão dos veados, também os humanos, no pelotão ciclista.
Mas a beleza do ciclismo é essa: é abrangente e não potencia exclusões de grupos sociais, culturais ou políticos. Só se auto-excluem os preguiçosos que não se importam de vir a ter uma velhice agarrada ao colesterol, excesso de peso, diabetes e o demais que acontece aos sedentários compulsivos.

JET BICYCLE

CRÉDITO: http://www.damncoolpics.blogspot.com/


Este modelo vale pelo contrasenso do conceito. Para fazer bem ao coraçãozinho e combater a gordurinha, só mesmo a pedalar. Ao ritmo de cada um, mas a pedalar. No pain, no gain - os americanos nem sempre são desajeitados nos conceitos que criam.

quarta-feira, maio 16, 2007

PRIMAVERA


segunda-feira, maio 14, 2007

JOSE POSADAS


sexta-feira, maio 11, 2007

AQUECIMENTO


Na foto o nosso colega Mike Munk surpreendido pelo aquecimento global a meio de uma etapa.
(Ri-te, ri-te, que o aquecimento global é uma coisa que só acontece do outro lado do mundo...)

quinta-feira, maio 10, 2007

BH CRONO LT40


Com componentes FSA e grupo mecânico Campagnolo Record, a BH vai montar as suas equipas profissionais nesta máquina durante as próximas grandes voltas ciclísticas. Só nos contrarelógios, obviamente.
Perante o elevado nível de utilização da fibra de carbono, seria um exercício engraçado tentar identificar as partes da bicicleta que NÃO SÃO CONSTRUÍDAS em fibra de carbono.
Eu começo: corrente...

quarta-feira, maio 09, 2007

CONTRATAÇÃO

O amigo Eduardo - Varal de Ideias http://cimitan.blogspot.com/-, informou que o atleta da foto pretende ingressar numa equipa europeia. Como a minha equipa LA-Alumínios este ano também tem uma formação de betetistas vou falar com o Zé Augusto, o nosso Director Desportivo, para ver se o atleta interessa.


terça-feira, maio 08, 2007

LUSO II



O melhor acabou por ser o almocito. De dieta, conforme os bróculos evidenciam.

LUSO

O resultado desportivo ficou entre o mediocre e o mau. Um décimo lugar fruto de quedas na saída de quase todos os saltos duplos. Curiosamente o único salto duplo que correu bem foi o duplo toe loop que nos treinos levantou maiores dificuldades. Objectivamente o fraco resultado desportivo tem a seguinte leitura: o treino costuma ser em piso de cimento - mais rápido - e a competição foi em madeira - mais esponjoso e 'agarrativo'; as posições técnicas do atleta no momento dos saltos não foi a correcta - por sua culpa - e daí as quedas em saltos que em treino já se faziam de forma completa e segura; entrou em pista às 20:40 Horas, depois de mais de 6 horas de espera pela respectiva vez com consequências na ansiedade e nos níveis de açucar no sangue.
Mas a principal explicação é esta: a nível nacional há actualmente 9 patinadores melhores que o Carneiro.
Há que avaliar as condições de treino, alterar o que se deva, persistir no que convém e virar a cara à luta. Se chegar aos primeiros lugares não custasse nada, isto não tinha piada alguma.
O Pavilhão do Luso é excelente em condições para o público e para os atletas.

sexta-feira, maio 04, 2007

CAMPEONATO INTERCALAR

Amanhã no Luso um Carneiro vai competir no Campeonato Nacional Intercalar de Cadetes na modalidade Patinagem Livre, visando o apuramento para o Campeonato Nacional ao qual só têm acesso os melhores 25 atletas de cada escalão. Em masculinos o apuramento é fácil pois os competidores nem atingirão a quantidade de 25. Em femininos, porém, serão 47 atletas a discutir os primeiros 25 lugares classificativos. Para os masculinos o interesse está apenas em aferir a "forma" dos adversários, medir os progressos técnicos - neste escalão é imprescindível fazer os principais saltos (toe loop, Salchow, Riteberg) em dupla pirueta. E, claro, o Axel - volta e meia. E já há quem os tente fazer na sua forma tripla (o Axel, na dupla). Nas combinações de piões ocorrerão as principais diferenças entre os atletas mais avançados e os outros a que os juízes terão que dar maior atenção. O Carneiro concorrente pretende garantir o apuramento para os nacionais, rodar em competição e testar a sua evolução no âmbito da Nota Técnica e da Nota Artística. Se ficar nos 7 primeiros classificados já não será mau - o ano passado fez 6º lugar nos Nacionais, pelo que descontando os que mudaram de escalão de baixo e para cima, a coisa ficará ela por ela...
A câmara de vídeo vai trabalhar para ulterior estudo e análise (também para copiar, aprendendo, o que de muito bom os outros fazem, sobretudo o Walter de Leiria e o Sebastião de Vila Franca de Xira). A luta pelas medalhas nacionais e pelo estatuto de seleccionável está marcado só para daqui a dois anos, quando concorrer no escalão de juvenil de 2º ano. Até lá, treino, treino, treino e mais treino e uns campeonatos pelo meio para ver as pernas às miúdas que a vistinha também se alimenta, sobretudo pelos 14 anos de idade.
Vai ser um longo dia. Para mim e para largas dezenas de pais e de mães que se vão deslocar desde o minho e algarve. Tanto leitão da Mealhada que vai perecer... E a trabalheira que eu vou ter a explicar à malta dos clubes da Associação de Patinagem do Porto que eu e o patinador não somos benfiquistas apesar de ele representar com garbo, orgulho, empenho e o melhor que sabe o SLB. Se calhar, vou pendurar o meu cartão de sócio ao pescoço, como se fosse um passe social...
Amanhã, a prática desportiva leal vai estar muito para além do meu portismo ou do sportinguismo do meu filho. Ambos vamos trabalhar em prol do SLB.

EFEMÉRIDE


Fez esta semana um ano que subi à Torre pela primeira e única vez. Uma hora de Loriga a Seia e mais 3 horas de Seia à Torre, por Sabugueiro e Lagoa Comprida. Entretanto muita coisa aconteceu. Acabaram a estrada directa de Loriga à Torre e acumulei muitas reservas de matéria gorda. Até ao final do verão tenho que fazer a estrada nova.
Registo a efeméride porque eu próprio fiquei surpreendido por ter sido capaz. Vamos lá a ver se o excesso de confiança não vai frustrar a intenção.

quinta-feira, maio 03, 2007

RADICAIS


Os patinadores clássicos também curtem os x-games.

MANHÃ CEDO


Andar e patinar foram dois movimentos que se aprenderam em simultâneo. Aqui ainda não tinha completado 2 anitos.


A pequenina de colo completou agora 2 anitos e já patina.

quarta-feira, maio 02, 2007

MAIS EQUIPAS





Outras equipas a caminho de Alcanena.
Na foto em baixo, vão duas equipas coladas. Estão a passar em frente da Opel da Azambuja.

LISBOA-ALCANENA


Anualmente pela primavera realiza-se a ligação Lisboa-Alcanena na modalidade de equipas. As partidas são espaçadas, mas durante o percurso com cerca de 110 Km as equipas ultrapassam-se, juntam-se, perdem elementos que são incluídos na equipa imediatamente seguinte. Enfim, durante cerca de 4 horas - para as mais rápidas - muita coisa acontece.
Este ano não fui seleccionado por razões de peso. O Treinador acha que devo fazer a época na equipa de Sumo. Mas, mesmo assim, não deixei de dar o meu apoio aos amigos. Saí de Lisboa cedinho, fiz o percurso até cerca de metade - Cartaxo - e voltei para trás. À ida fui ultrapassado pela Equipa da Lourinhã, primeira a sair, e que circulava a 36 Km/hora em plano. Ainda tentei meter-me na roda, mas ao fim de 200 metros percebi que não ia aguentar. Já perto do Carregado meti-me na roda da Equipa de Alcanena - iam a 32 Km/hora - durante 2 Km, mas o gajo que ia à minha frente estava incomodado e olhava repetidamente para trás a convidar-me a largá-lo. Fiz-lhe a vontade para o não mandar à porra. Acabei por me juntar a uns elementos da equipa da Casa das Peles do Cartaxo - cuja equipa se desmembrara no Carregado para alguns irem pequenoalmoçar. Tive boa companhia até à Azambuja. Até deu para ir na conversa. Quando juntaram a equipa toda, deixei-os ir e segui no meu ritmo. Na volta cruzei-me com todas as restantes equipas. E deu para perceber que um terço daquela malta nem a Santarém conseguiria chegar. Deparei com a minha equipa LA-Alumínios na descida para a recta de Vila Nova da Rainha, povoação visitada também por Almeida Garret nas viagens na terra dele. Fotografar em andamento é complicado e não sei se incluí na frame todos os elementos. O Igor ia ao volante do carro de apoio - consegui ver depois de bater a foto. Pela silhueta consigo identificar o Paulo, o Gabriel, o Beicinha, o Carlos, o Jorge, o Zé Augusto. O que vai em segundo ficou com a mão à frente da cara e não percebo quem seja. Se calhar porque não devo ter feito muitos Km com ele, já que não identifico o estilo. O último parece ser o Tojinha pois sabemos que ele só se mete nestas coisas para ir na roda dos outros - era o que faltava ver aquele alentejano a puxar pelo pelotão...
Aos que não consegui apanhar na foto ou identifiquei de forma deficiente, o meu pedido de desculpas. Só deu para bater uma foto e a equipa, naquele local - ligeira descida -, deveria ir a 40 à hora. Por isso a foto era muito difícil.
Acabei por fazer 117 Km a uma média de 26,250 Km/hora. Na ida fui ajudado pelo vento Oeste e pelas boleias que apanhei. Na volta até ao Carregado andei mais devagar, quer pelo vento de frente, quer porque ia saudando as equipas e parando para fotografar algumas. Mas do Carregado até Lisboa foi prego a fundo com o vento a empurrar-me o ombro direito. O peso teima em não sair. Mas as médias estão a melhorar francamente. Também, já era tempo de alguma coisa começar a correr bem...
Vamos lá a ver se no próximo ano estarei em condições para integrar a minha equipa.

MOMENTOS ANTES


O patinador preparava-se para entrar em pista. Estava nervosito mas disfarçava enquanto ouvia a Speeker a anunciar as notas técnica e artística do competidor anterior. O pai fez uma última fotografia, incluindo intencionalmente a Judite, protagonista de muitos campeonatos vencidos como atleta e como treinadora. O patinador manda um beijo à Judite que hoje vai ser sujeita a uma melindrosa intervenção cirúrgica. E manda outro beijo à respectiva mãe que amanhã vai suportar outro tanto num outro hospital. Duas das três mulheres - só escapa por enquanto a professora primária, mas essa também está com uma gravidez de risco - mais importantes da vida do patinador estão de estaleiro. É na controle da ansiedade e no treino do optimismo que se forja a alma dos vencedores. No desporto. Sobretudo na vida.
Vai tudo correr bem. Ainda há tantos campeonatos para serem vencidos...